Acredito que no mês de Junho do ano passado, o Bahia fazia a apresentação do seu novo centro de treinamento, agora na cidade de Dias Davila e denominado de Cidade Tricolor e, na ocasião, prometia abandonar o Fazendão depois de 30 anos de uso em uma permuta com a construtora OAS, com o Bahia bancando parte dos custos, acredito, a finalização da obra e adequação de equipamento e seus etc (s) e tal(is). Jornalistas foram convidados para conhecer as novas instalações, que prometia ser uma das mais modernas do país e três vezes maior que o Fazendão. Era uma obra para marcar a gestão do depois destituído, Marcelo Guimarães Filho.
Veio a intervenção e o assunto, como todos os outros, foram postos e colocados para uma nova avaliação e parou até ontem. Hoje o site iBahia, traz novidade no assunto, porém não traz qualquer avanço para fortalecer a ideia inicial de mudança, já que sabemos na precariedade do Fazendão.
De acordo com o site, o Bahia está fazendo levantamento e já revelou que o valor gasto no negócio foi superior aos R$ 4 milhões anunciados pela gestão anterior. Por conta disso, a atual diretoria, comandada por Fernando Schmidt, não fez a mudança. Alega que vai conferir minunciosamente o contrato para só depois tomar uma decisão sobre a possível mudança, que pode nem ocorrer.
“Criamos uma comissão exatamente para estudar todo o contrato que envolveu a permuta entre o Fazendão e a Cidade Tricolor. Esse relatório está sendo produzido por Antonio Miranda Filho (diretor de relações institucionais). O documento deve ficar pronto no dia 10 de janeiro. Tanto a diretoria quanto o Conselho vão tomar a melhor decisão. O nosso compromisso é com o Esporte Clube Bahia”, justifica o presidente.
Em acordo com a OAS, o Bahia esticou o prazo para a possível mudança de mala e cuia. “Estamos nessa fase de reavaliação das coisas. Essa possibilidade de permanecer no Fazendão ficou prorrogada para junho. O Fazendão é um dos campos que servirá para as seleções na Copa do Mundo. Tem que ver isso bem”, conta.