O técnico Guto Ferreira divulgou neste sábado a lista de relacionados para o duelo contra o Jacobina e, pela quarta vez, o atacante Hernane foi ausência na relação, não por lesão, suspensão ou problema disciplinar, e sim por opção do treinador, versão do clube para a não convocação do Brocador, que é dono de um dos maiores salários do elenco. Porém, nos bastidores, circula que a diretoria tricolor busca uma solução para o jogador. A prioridade é achar um novo clube, no entanto, o alto salário é o maior e principal empecilho.
Hernane foi titular durante praticamente toda a primeira passagem de Guto Ferreira pelo Bahia e, diga-se, homem de confiança do treinador e peça fundamental na campanha de acesso à Série A, marcando gols decisivos. Hoje a realidade é outra. O atacante virou a QUARTA opção, atrás de Edigar (atual titular), Kayke e até o jovem Júnior Brumado. A fratura na tíbia sofrida em abril de 2017 contribuiu decisivamente para que o Brocador perdesse espaço dentro do grupo.
Um dos motivos para o Bahia querer negociar Hernane é o salário do jogador. Se livrando dele, teria um alívio na folha salarial e um fôlego a mais para tentar um maior investimento e contratar um novo camisa 9, número ainda sem dono. Alguns clubes fizeram sondagens pelo jogador. Fluminense, Goiás e até o Botafogo, este, porém, contratou Kieza, ex-Vitória. Outro complicador para os interessados é que diretoria baiana não pretende liberar o jogador sem uma compensação.
Hernane tem vínculo com o Tricolor até o fim de 2018. Portanto, poderá assinar um pré-contrato com qualquer outra equipe no meio da temporada e sair de graça no fim do ano. Em 2016, o Bahia comprou 30% dos direitos econômicos do jogador, e passou ter uma fatia de 55%, investimento que saiu muito caro pelo custo x benefício do jogador. Em pouco mais de dois anos com a camisa tricolor, o atacante possui 70 jogos com 28 gols.
VEJA:
Chapéu? Vitória tenta atravessar o Bahia e contratar atacante Cristaldo