Bavi 500 - Domínio absoluto, mas sem gols, não adianta - por Erick Cerqueira

Bavi 500 – Domínio absoluto, mas sem gols, não adianta – por Erick Cerqueira

Bavi 500 – Domínio absoluto, mas sem gols, não adianta – por Erick Cerqueira

Fala, Nação Tricolor! Quem não está de cabeça quente após esse empate, está torcendo errado. Porque não é possível ver o Bahia, novamente, amassar o adversário e não conseguir fazer o gol, e não se irritar. Então, preferi esfriar a cabeça antes de escrever. 

No BAVI 500 os empates empataram com o Vitória. Agora, são 194 triunfos do Bahia, 153 empates e 153 triunfos do ex-rival. A briga lá embaixo tá acirrada…

E o BAVI 500 tinha tudo pra ser um grande espetáculo. A Torcida única do Bahia, com sempre, maravilhosa no estádio, com mosaicos, mosaico 3d, bandeirões e batendo recorde de renda na história dos clássicos, com mais de 2 milhões de reais. Mas em campo, só um time quis jogar.

O adversário veio pra se defender e sair correndo, atrás de uma bola. Bumbum colado na trave, esperando pra ver se o meio de campo do Bahia cometia um erro pra eles saírem correndo. A superioridade era tanta, que os caras só conseguiram chegar na área do Bahia aos 15 minutos, após um vacilo gigante de Kanivis na lateral.Fora isso, só deu Bahia. 

Uma pancada de Caio Alexandre pra boa defesa de Lucas Arcanjo. Cruzamento na área e cabeçada fraca de Cauly, nas mãos do goleiro. Cauly chega atrasado e o goleiro vai nos pés dele pra tomar a bola.Ademir tira do zagueiro e chuta em cima do goleiro. Everton Ribeiro cobra falta na cabeça de Mingo, que joga na Bamor. Cobrança de escanteio ensaiada na cabeça de Mingo, a bola sobra pra Lucho, que bate de primeira, mas o goleiro dos caras faz um milagre na Fonte.

Segundo tempo

Everton Ribeiro encontra Caio na área, sozinho, ele joga no Dique. Gilberto, de calcanhar pra Erick,Ele vai na linha de fundo, cruza na área e Everaldo cabeceia no parquinho. Lucho serve de bandeja pra Pulga, que tenta driblar o goleiro e perde. Erick cabeceia, dentro da área, cabeceia pra trás e Everaldo não domina. Falta pela esquerda, Kanu cabeceia, bate no zagueiro e o outro miserável tira a bola que já ia entrando. 

Fim de jogo e começo da revolta. Mas…

BORA BAÊA MINHA PORRA!

Quando um time é muito superior tecnicamente, ele só tem 2 opções: ou vence bem ou decepciona. E hoje o Bahia decepcionou. Claro que o adversário jogou mais fechado que o Porto, porém as chances foram se acumulando. Ou seja, apesar da retranca e frouxidão do adversário, daria pra gente ter lascado em banda.

E aí a culpa é de… Ceni. Por que? Porque poderia ter entrado com Erick e Pulga. Mas Erick e Pulga não entraram tão bem no final do jogo, o volante muito a baixo e Pulga perdeu um gol de cara. Mas, como diz o Mestre Evaristo: “a solução estava sempre no banco”. Porque todo Torcedor entende mais que o técnico que tá ali no banco e trabalhando o dia a dia.

Calma, Torcedor! Esse time de hoje foi o time que levou o Bahia para o jogo contra o The Strongest, dia 19. Obviamente que o técnico confia nos seus jogadores..E como o Bahia tirou o ex-rival pra nada, na primeira etapa, porque vocês estão condenando o treinador? E pra piorar, quando entraram Erick e Pulga, foi o momento onde o Bahia caiu de rendimento. Ou seja… não importa argumentar, porque a culpa é Cenner. 🙂 

Sem contar que o árbitro não deu um pênalti claro em Ademir e marcou um famoso perigo de gol, num lançamento absurdo de Caio Alexandre. O miserável viu Caio parar, tocar e receber de Kanu, mas quando viu que Ademir sairia de cara com o goleiro dos caras, a FBF deu uma ajudinha pra torcida do ex-rival soltar foguetório e fazer a festa pelo empate. Capaz de virar estrela no escudo ao lado da Segunda Divisão, fazer camisa comemorativa, filme, sei lá… 

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Autor(a)

Erick Cerqueira

Resenheiro extra-oficial do Único TIME BI CAMPEÃO BRASILEIRO entre Minas Gerais e o pólo Norte. Pós graduado em Gestão Esportiva e Publicitário. Twitter: @ericksc_



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