O Esporte Clube Vitória encerrou a temporada 2024 de forma brilhante, alcançando uma vaga para a Copa Sul-Americana, que voltará a disputar após oito anos. Além disso, também levantou a taça de campeão baiano depois de seis anos. As conquistas elevaram a expectativa da torcida para 2025, porém, o técnico Thiago Carpini pediu pés no chão e frisou que o clube ainda está em reconstrução.
“Eu conhecia muito o elenco do Vitória. Ano passado eu tive oportunidade de encontrá-lo duas vezes pela Série B. Antes de aceitar o desafio, pessoas falaram que eu estava fazendo besteira, que o Vitória era um candidato ao rebaixamento. E, sem dúvidas, era mesmo. A gente sabia disso. Talvez, no ano que vem, não vai ser muito diferente. O que a gente trabalha é que tenha 2025 mais seguro. Mas não vamos vender ilusão ao torcedor que o Vitória vai brigar por coisas maiores na temporada. Ainda é processo de reconstrução”.
Carpini chegou ao Vitória em maio, após a demissão de Léo Condé. Ele pegou o time na zona de rebaixamento e colocou na 11ª colocação, com uma arrancada no 2º turno impressionante. Para isso, foi preciso reformular o elenco, com as saídas de alguns jogadores que estavam atrapalhando e as chegadas de outros.
“Eu entendi que tinha jogador mais atrapalhando que ajudando. E antes de tomar decisão, foi conversa clara que tive com o grupo na chegada. Tudo que fiz foi às claras com o grupo, o elenco, que prezo muito por esse ambiente. Não foi só detectar, foi tomar providência, esse é o ponto que nós somos rápidos”.
Com Carpini, o Vitória fez 33 jogos no Campeonato Brasileiro, com 46% de aproveitamento. Nas últimas dez partidas, o Rubro-Negro venceu cinco, empatou quatro e perdeu apenas uma.
“O que eu cheguei à conclusão é que preciso, independente da circunstância e tamanha do desafio, tentar ser eu. O que me trouxe a viver esses momentos da minha carreira, esses trabalhos recentes, sempre entregando metas, resultados, foi nas minhas convicções, fazendo o que acredito”, finaliza Carpini.