E.C Bahia: No futebol às vezes o óbvio é o fator surpresa - Por Diego Campos

E.C Bahia: No futebol às vezes o óbvio é o fator surpresa – Por Diego Campos

"No Bahia de hoje, o atacante é lateral, o camisa 10 é volante, o centroavante é ponta, e o meia é falso 9"

E.C Bahia: No futebol às vezes o óbvio é o fator surpresa – Por Diego Campos
Foto: Letícia Martins/EC Bahia

E depois de tanto ver futebol na minha vida, assistir grandes craques e jogadores que atuavam em suas posições sendo contratado para jogar nos locais que melhor sabem, me encontro com uma atualidade onde para se contratar um atacante, ele tem que saber defender (fazer gols é opcional), o goleiro para ser bom tem que jogar com os pés (saber defender é opcional), dentre outras nuances que se vê na atualidade.

Eu sou meio saudosista, gosto do futebol bem jogado, do talento sendo explorado de quem pode oferecer talento, contudo, o que se apresenta atualmente é essa miscelânea onde o atleta tem que preterir o que de melhor faz, por outro que faz de modo esforçado as duas ou três funções não tão bem assim, mas tem a chamada obediência tática.

Parto da premissa que o técnico deve ser respeitado, inicialmente, porque respeito anda raro na sociedade e no futebol mais ainda, mas, os atletas de hoje em dia, não tem a personalidade de dizer onde melhor rendem, sempre no discurso politicamente correto de fazer o que o professor pede, e acabam eles mesmo se sabotando.

O Bahia de hoje, o meia-atacante Luciano Juba é lateral, o centroavante Everaldo é ponta, o meio-campista Thaciano é atacante, o camisa 10 Everton Ribeiro é volante (creiam), e o meia Cauly é centroavante. Ainda que tenha dado certo por um tempo essa configuração, quando o time se reorganizou e quem joga em cada setor, entrou em seus lugares de fato contra o Vasco da gama, o time cresceu absurdamente.

O volante Acevedo jogou de volante, o ponteiro Ademir jogou de ponteiro e o centroavante Lucho Rodríguez jogou de centroavante, mostrando que menos é mais, e que a simplicidade às vezes é o necessário. Nesse caso, o normal se tornou o fator surpresa de tanto que os outros técnicos já sabem como o Bahia joga.

Contra o São Paulo, será que a mudança vai ser só Lucho na vaga de Thaciano por obrigação? Não duvidem… O fato é que faltam 8 rodadas para que se possa observar que o óbvio também tem vez. Existem atletas pedindo passagem, se dedicando, mostrando em campo que merecem a titularidade, e há também o esgotamento de alguns jogadores que já jogaram sem descansar a temporada inteira.

Seja lá o que Deus quiser, sempre otimista!

Diego Campos, torcedor do Bahia e colaborador do Futebol Baiano. 

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Redação Futebol Baiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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