CEO do Fortaleza sugere Fair Play Financeiro para 'clubes irresponsáveis'

CEO do Fortaleza sugere Fair Play Financeiro para ‘clubes irresponsáveis’

Segundo ele, a ideia é controlar quem age irresponsavelmente no mercado e ainda assim segue gastando.

Foto: Divulgação/Fortaleza

Recentemente, em entrevista quadro “Abre Aspas”, o dono da SAF do Botafogo, John Textor, sugeriu teto salarial no futebol brasileiro e citou como exemplo o Esporte Clube Bahia, que pertence ao City Football Group, que é financiado pela Abu Dhabi, dos Emirados Árabes, estatal de petróleo que está investindo no Brasil. O empresário americano alertou que se nada for feito, “o Bahia vai ganhar 20 campeonatos brasileiros seguidos”.

Dias atrás, após tomar 4 a 1 do Botafogo, o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, reforçou a necessidade de incluir o fair play financeiro no futebol brasileiro e defende o modelo que é utilizado na Europa, onde o clube só possa gastar um valor, se tiver receita, para frear gastos sem restrições.

Marcelo Paz, CEO do Fortaleza, líder da Série A, foi questionado sobre o assunto e disse ser a favor do flair play financeiro para os clubes que não pagam salário ou que compram jogadores e não pagam. Segundo ele, a ideia é controlar quem age irresponsavelmente no mercado e ainda assim segue gastando.

“Eu acho que tem de ter o fair play financeiro da seguinte forma: um time que está devendo salários, devendo jogadores que comprou e não pagou, ele não pode seguir contratando. Isso é doping financeiro. O fair play eu acho que é controlar quem age irresponsavelmente no mercado e ainda assim segue gastando, contratando, mesmo devendo. Para mim, o fair play financeiro é esse. Se tem um determinado time que consegue pagar um pouco mais de salário, mérito dele”.

“Se tem um time que consegue contratar mais e paga suas contratações, aí eu cito positivamente o Flamengo, que investe muito e paga tudo rigorosamente em dia, para jogadores, clubes e empresários. Está de parabéns por fazer isso. Acho que o pedido de fair play financeiro não pode ser de ocasião. Ou seja: ‘Se eu tenho mais dinheiro, não tem fair play financeiro. Na hora que aparece alguém com mais dinheiro que eu, opa, fair play financeiro!’. Aí eu discordo. Acho que fair play é regular os clubes que devem e ainda assim continuam contratando, desfalcando adversários, tendo um ganho desportivo através de um atleta com o qual ele não honrou a contratação. Tem de ter esse tipo de controle”.

 

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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