Caixinha confia em reação do Bragantino e evita olhar para a degola

Caixinha confia em reação do Bragantino e evita olhar para a degola

"Não sou uma pessoa de olhar para trás, mas, sim, olhar para frente", disse.

Caixinha confia em reação do Bragantino e evita olhar para a degola
Foto: Reprodução/Massa Bruta TV

O Red Bull Bragantino manteve o jejum de vitórias ao perder para o Criciúma, por 1 a 0, na última quarta-feira, no Estádio Heriberto Hulse, e segue se aproximando da zona de rebaixamento. O técnico Pedro Caixinha reconhece que o momento da equipe é péssimo, mas confia na reação e evita olhar para a degola. A distância para o Vitória (primeiro dentro do Z-4) é de cinco pontos.

“Não sou uma pessoa de olhar para trás, mas, sim, olhar para frente. Sabemos que é um momento complicado, sabemos que estamos em posição complicada e sabemos que temos que reagir ganhando jogos para sair desta situação. Estar a reagir como estamos a reagir já não é suficiente. Tem que ser uma equipe muito mais adulta, muito mais madura, muito mais séria e muito mais competitiva. Desta forma, podemos ganhar jogos. Fazer uma reação positiva e estar à beira de empatar, ganhar o jogo, não é suficiente. Temos que fazer muito mais”, completou.

“Isso para mim tem um nome: é medo cênico. Sabe o que é isso? É medo de atuar, medo de escutar uma cena. É como se você vai ao palco e, de repente, te dá um bloqueio. Mas, depois, acontece qualquer coisa e eu já estou livre. E essa qualquer coisa que acontece, já estamos a perder. Enquanto eles não libertarem esse bloqueio, esse medo cênico, isso vai continuar acontecendo. Por isso, é preciso libertá-lo, soltá-lo. E fazer o que fazemos, quando reagimos, tendo uma palavra que sempre repeti desde o início: proatividade. Eu não gosto de uma equipe que reage. Gosto de uma equipe que é proativa, que vai e quer fazer acontecer”, comentou.

“Nós olhamos para frente, para cima. Estamos em uma situação muito importante, que é depender de nós mesmos. Depender daquilo que é o trabalho que desenvolvemos, não dependemos do trabalho de terceiros. É desta forma que tem que continuar. Disse aos jogadores que estamos a três pontos do oitavo. Fala-se desse aspecto porque é normal. Estamos a cinco pontos da 17ª posição. Se estou mais próximo lá de cima, por que vou olhar para baixo? Minha forma de ver a vida é esta. Positividade. É um momento difícil, de preocupação, mas não é para pensar desta forma tão negativa”, afirmou.

Bahia e Bragantino se enfrentam no domingo (1º), às 18h30, no Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista. O Esquadrão, que empatou com o Botafogo na última rodada por 0 a 0, ocupa o 6º lugar, com 39 pontos, enquanto o time paulista vem de derrota para o Criciúma por 1 a 0 fora de casa e aparece na 15ª colocação, com 27 pontos.

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Baiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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