Contratado para substituir Léo Condé, o técnico Thiago Carpini não teve um bom início de trabalho no Esporte Clube Vitória. Estreou perdendo para o Botafogo e sendo eliminado na Copa do Brasil, e depois tomou 2 a 0 do Atlético-GO pleno Barradão, chegando a ser xingado pela torcida. Porém, nas rodadas seguintes, o time foi evoluindo, e no quinto jogo, conseguiu conquistar a primeira vitória na Série A, vencendo o Internacional.
Nos últimos seis jogos, o Vitória conquistou três vitórias (Internacional, Atlético-MG e Fluminense), empatou duas vezes (Cuiabá e Juventude) e perdeu apenas para o Red Bull Bragantino. Com a reação, a equipe conseguiu deixar a zona de rebaixamento e saltou para o 15ª lugar. Carpini falou sobre a recuperação e o desafio no clube, mas pregou pés no chão para seguir em busca dos objetivos.
“Pés no chão, manter esse desejo de sermos melhores coletivamente, o resultado do profissional é sempre avaliado em função das vitórias. Futebol tem espaço para os vencedores, mas tem outros atributos e processos que precisa mais de tempo e nem sempre temos. Até redundante, uma cultura no país que a gente deve levar um período para mudar. No Vitória o desafio era gigante, mas precisava me motivar após o São Paulo. Faria coisas diferentes, voltei a ser eu no Vitória. Mas são situações que a gente amadurece. Algumas coisas a gente trataria de maneira diferente”.
“Foi muito grandioso enquanto o amadurecimento para a minha carreira. E o Vitória me deu a oportunidade, acreditou no meu trabalho, senti um compromisso e aceitação grandes dos atletas. Agora preciso ter responsabilidade e continuidade nesse trabalho com eles, começar e terminar todos os trabalhos. O São Paulo o ciclo foi interrompido pelas circunstâncias dos resultados. Aqui a gente passa para os atletas o tamanho da responsabilidade e dos desafios, temos muito a galgar nessa Série A.