Um dos assuntos mais abordados nesse momento é a possível paralisação do futebol brasileiro em virtude da tragédia no Rio Grande do Sul. Grêmio, Internacional e Juventude, além do Ministério do Esporte pedem a suspensão temporária das competições, porém, a CBF não chegou a um consenso com os clubes. O presidente Ednaldo Rodrigues afirmou que vai discutir com clubes a solicitação.
O presidente do Atlético-MG já se manifestou favorável à paralisação. Por outro lado, Athletico-PR. Atlético-GO, Flamengo e Palmeiras se manifestaram contrários. Esses clubes acreditam que a competição permanecendo, é possível arrecadar doações para o Rio Grande do Sul. Além disso, tem a questão do calendário do futebol brasileiro. Em caso de adiamento de todos os jogos, o Brasileiro pode terminar em 2025.
Bahia e Vitória ainda não se posicionaram oficialmente sobre o assunto. No último domingo, após os jogos, Rogério Ceni e Léo Condé foram questionados sobre o assunto na entrevista, porém, evitaram emitir opiniões sobre uma possível paralisação do Campeonato Brasileiro. Os dois treinadores tratam o assunto como delicado.
“Posição difícil para o clube. Até perguntei antes de vir para cá. É um assunto delicado. Eles não passaram posição definitiva. O que o clube está tentando fazer é, nas suas lojas, arrecadar doações. Hoje com QR code na camisa, tentando arrecadar doações. Eu também, durante a semana, com grupo de amigos. A grande ajuda quem dá, nesse momento, é quem está na linha de frente. Dunga, Thiago Maia…Quem está na linha de frente tem que ser exaltado. É difícil ter posição exata do que for melhor. Para mim, tem que ser feito o que for melhor para os times do sul. O que for melhor para o povo do Rio Grande do Sul”, afirmou Rogério Ceni, treinador do Bahia.
“É um assunto muito delicado porque foge do âmbito esportivo. É um drama muito grande. Talvez a maior catástrofe da história. É difícil opinar por não estar vivenciando lá. É um assunto que tem que ser muito bem discutido, a gente fica solidário. A CBF com dirigentes dos clubes, assim como foi na pandemia…O que a gente pensa é que seja igual para todo mundo. E não vai ser. Para também que os clubes não tenham acúmulo de jogos. Talvez o mais justo fosse para que as equipes tivessem o mesmo número de jogos no intervalo de tempo. É um assunto delicado. Espero que seja usado o bom senso – disse Léo Condé, técnico do Vitória.
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