Após a derrota da Seleção Brasileira para a Argentina, por 1 a 0, dentro do Maracanã, na noite desta terça-feira (21), o narrador Galvão Bueno utilizo o seu perfil oficial no Instagram para fazer um desabado e fortes críticas ao presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ednaldo Rodrigues. Além de criticar o momento ruim do Brasil dentro de campo, Galvão também detonou a organização da partida, que teve seu início atrasado por causa de briga entre torcedores rivais que estavam no mesmo espaço.
“Eu me sinto muitíssimo mal. Olha, é uma noite para tentar esquecer, não só pelo jogo, não. Até que a Seleção Brasileira foi um pouquinho melhor em campo, sim, do que tinha sido contra a Colômbia, Uruguai, e a Venezuela. Mas é uma noite para tentar se esquecer, a vergonha do que foi mostrado ao mundo antes do jogo. Como é que pode a CBF e o Seu Ednaldo Rodrigues organizar um jogo Brasil e Argentina no Maracanã, onde as coisas, o relacionamento do torcedor com a seleção já não está tão bom, porque um ano de derrotas, derrota seguida por Uruguai, Colômbia, Argentina, depois do empate para a Venezuela, a primeira vez com três derrotas seguidas, a primeira vez com derrota em casa, depois de ter sido a primeira vez com duas derrotas seguidas, primeira vez com quatro jogos sem vitória, um monte de primeira vez”, disparou.
O narrador disparou contra Ednaldo Rodrigues, dizendo que o presidente da CBF se acha o ‘rei do futebol brasileiro’, e que deveria sumir do futebol junto com o diretor Rodrigo Paiva.
“Está tudo errado e é um monte de primeira vez. E a CBF, com o senhor de Ednaldo Rodrigues, que deve se imaginar o rei do futebol brasileiro, porque ele tem o Rodrigo Paiva que é comunicação, foi diretor, com quem você aprendeu muito bem. Ao lado dele não tem mais ninguém. Se desentendeu até com o primeiro vice-presidente, o Rubens, presidente da Federação Carioca, soltou nota oficial. Por mim sabe o que devia acontecer? Por mim eles podiam dar as minhas mãos e sumirem do futebol. Seria muito bom para o futebol brasileiro”.
“Nós não temos um coordenador de seleções, nós não temos um diretor de futebol, nós não temos um diretor de seleções, nós não temos nada. Nós temos um presidente que já colocou dois técnicos interinos. O Ramon, primeiro, e agora o Fernando Diniz, que é técnico interino, porque ele garante que o Ancelotti em julho estará aqui. Temos pela frente em máximo dois jogos. Fantástico! Há quanto tempo estamos esperando isso? Contra a Inglaterra na Inglaterra, contra a Espanha na Espanha. Meu Deus, o que irá acontecer com essa seleção contra dois grandes tios, Inglaterra e Espanha, na casa deles?”, completou.