Torcedor declarado do San Lorenzo, da Argentina, o Papa Francisco foi entrevista na última segunda-feira (30) pelo diretor Gianmarco Chiocci, do telejornal Tg1, da Itália, e entre vários assuntos, também falou sobre futebol no mesmo dia em que Lionel Messi foi eleito melhor jogador do mundo pela oitava vez pela France Football, superando Erling Haaland, do Manchester City, e Kylian Mbappé, do PSG.
Perguntado se prefere Messi ou Maradona, dois ídolos argentinos, o pontífice citou um terceiro nome: Pelé. Ele explicou a escolha pelo Rei do Futebol e revelou que se encontraram uma vez no avião quando estava em Buenos Aires, e que considera Pelé “um homem de uma humanidade assim, tão grande”.
Sobre Maradona, o Papa afirmou que foi um grande jogador, mas que errou como homem. Já sobre Messi, o pontífice afirmou que é “corretíssimo” e um “cavalheiro”, contudo, destacou que Pelé é o “grande cavalheiro” e “um homem de coração”.
“Eu direi um terceiro: Pelé. São os três que acompanhei. Maradona como jogador foi grande, grande. Mas como homem, faliu. Coitado, escorregou com o cortejo de quem o louvava e não o ajudava. Ele veio me encontrar aqui no primeiro ano de pontificado e depois, coitado, teve aquele fim. É curioso: muitos esportistas acabam mal. Também no boxe. Messi é corretíssimo. É um cavalheiro. Mas para mim, destes três, o grande cavalheiro é Pelé. Um homem de coração. Eu falei com Pelé, uma vez o encontrei no avião quando estava em Buenos Aires, nos falamos. Um homem de uma humanidade assim tão grande. Os três são grandes. Cada um com a sua especificidade. Messi é forte neste momento. E Pelé era forte.”
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