Em entrevista ao TVE Esporte, o presidente do Esporte Clube Vitória, Fábio Mota, voltou a falar sobre o projeto para transformar o Estádio Manoel Barradas em uma Arena. O gestor reiterou que o clube ainda negocia com dois investidores a venda do naming rights, um deles americano e o outro nacional. O clube projeta receber entre R$ 200 milhões a R$ 300 milhões para as obras do estádio.
“Estamos negociando com dois investidores, um investidor americano, outro investidor nacional. Nós estamos negociando o nosso naming rights, junto do naming rights vem a questão da amortização do estádio. Nós tínhamos um problema que não evoluía, que era a questão da mobilidade fora do estádio. Nós fomos até o governador Jerônimo, levamos o projeto nosso quando nós achávamos que deveríamos ser a mobilidade no redor do estádio. Ele abraçou o projeto, a obra está em licitação, deve começar ainda esse ano”, disse.
Fábio Mota também falou sobre a possibilidade do Vitória se transformar uma Sociedade Anônima de Futebol (SAF). Ele afirmou que não é contra o modelo de clube-empresa, e reforçou que recusou propostas quando o Vitória estava na Série C no valor de R$ 200 milhões. Ele considerou o valor irrisório naquele momento.
“Eu não sou contra a SAF. Quando eu assumi o Vitória na Série C, chegaram aqui diversas propostas para vender o Vitória por 200 milhões, certo, com um valor irrisório. Eu sempre disse que na Série C não é hora de você fazer SAF porque a marca está desvalorizada. Se você pegar o Vitória que eu assumi e o Vitória de hoje, o Vitória valorizou mais de 1000%. Então, provou que eu estava certo. Com o apoio da torcida, com todos os percalços que nós tivemos até aqui. Se a gente conseguisse, se Deus abençoar, nos ajudar, nos guiar e nos levar para a Série A, vai provar que nosso projeto tinha razão, que a gente consegue subir sem precisar vender a alma, sem precisar vender o clube”.
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