Pentacampeão mundial cogita investir em SAF do Santa Cruz

Santa Cruz é mais um clube que caminha para se tornar uma Sociedade Anônima de Futebol.

Foto: Arquivo pessoal

Em Recuperação Judicial, com uma dívida de R$ 197 milhões e a renúncia do presidente Antônio Luiz Neto, o Santa Cruz é mais um clube que caminha para se tornar uma Sociedade Anônima de Futebol. E quem surge como possível investir para a SAF do clube é o ex-jogador Rivaldo, pentacampeão mundial com a Seleção Brasileira em 2002. Em entrevista à Rádio Itaiaia, ele falou sobre o desejo de ajudar o clube do coração.

 

“Tudo depende da conversa. Tudo depende de como está o clube. O que a gente não quer é ter prejuízo. Claro que é um clube do coração, que eu sou muito grato, mas não podemos entrar num clube com a grandeza do Santa Cruz e depois ficar no prejuízo. Por isso, temos que conversar bem.”

“A gente sabe das dívidas, das coisas que existem dentro do clube que não são fáceis. Às vezes, as pessoas olham o Rivaldo e não é assim, investir todo o dinheiro, tudo o que conseguiu jogando futebol num clube que está com uma dívida enorme, que você não participou de nada e ter dor de cabeça. Estou morando nos Estados Unidos tranquilo e ir para uma situação complicada como está o Santa Cruz”, disse Rivaldo.

Na última semana, o presidente em exercício, Jairo Rocha, se reuniu com um representante dos investidores da SAF – sem citar nomes. Segundo o clube todos os alinhamentos necessários foram feitos e agora as partes irão revisar os termos e o cronograma da proposta.

Atualmente morando em Orlando, nos Estados Unidos, Rivaldo admite que tem mantido conversas com o tetracampeão mundial Ricardo Rocha, outro ex-jogador revelado pelo Santa Cruz.

“Ricardo Rocha sempre me liga, conversa comigo, e é claro que se tem pessoas mais fortes com o Rivaldo, até muito mais ricas que o Rivaldo entrando no clube, seria muito mais fácil para eu poder participar. Não é fácil comigo aqui em Orlando e ter que investir muito dinheiro no clube, sem estar morando. Para fazer tudo isso, teria que voltar para o Recife, estar no dia a dia, porque senão as coisas não iriam andar”.

“Então, caso eu invista dinheiro no clube, eu teria que voltar para o Recife. Seria difícil para mim, mas é claro que tudo vai depender de como está o clube, como as conversas vão evoluir. O Ricardo Rocha que está fazendo esse meio-campo conversando com várias pessoas, ele sempre me liga, eu sempre falo para ele que estarei sempre à disposição”, detalhou.

 

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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