Em 25 anos atuando no São Paulo, Rogério Ceni se tornou um dos maiores goleiros da história do futebol brasileiro, conquistando títulos importantes, como Brasileiro, Copa Libertadores e Mundial de Clubes da FIFA, entre outros. O ex-arqueiro também se destacava com os pés, cobrando faltas e pênaltis. Ao todo, foram 131 gols, 129 deles em jogos oficiais. Ceni também vestiu a camisa da seleção brasileira e fez parte do elenco pentacampeão mundial em 2002.
Agora na condição de treinador, Ceni vai comandar o Esporte Clube Bahia, e naturalmente, ele foi perguntado sobre a posição de goleiro, na qual fez sucesso. O técnico falou sobre as opções que tem para o setor: Marcos Felipe, Adriel, Danilo Fernandes e Mateus Claus.
“Eu só tive um treinamento, um contato mais direto. O Marcos Felipe vinha acompanhando mais os jogos, joguei contra na época dele no Fluminense. Danilo conheço muito de ter enfrentado como goleiro, ótimo profissional, menino nota 10, já está no terço final de sua carreira. Adriel e Claus tive o primeiro contato. Vamos trabalhar, vamos dar continuidade do trabalho. Goleiro tendo melhores notas e sendo destaque tem duas coisas: um pouco preocupante porque a coisa não está muito bem, mas mostra que tem capacidade. Danilo é um cara muito focado, sério, mesmo não jogando, tem a sua importância, seu valor. Veio de lesão”.
O novo treinador falou sobre as primeiras impressões do elenco. “Eu vejo jogadores com disposição, vontade de crescer, vencer. Um pouco retraídos devido ao momento, que é compreensível. Não vi nada na internet. Fui dormir ontem 3h30 montando treino. Vejo um elenco comprometido. Tenho certeza que o que posso fazer é dar uma ideia, caminho. Mas quem vai fazer a diferença são eles. Eles têm capacidade para reverter essa situação. O atleta fica ansioso para dar resposta dentro do campo. Se conseguir essa vitória, se solta mais. Gostei do comprometimento que vi. É importante para mim, para a carreira deles e para o que o Bahia pretende construir”.