Maior contratação da história do Esporte Clube Bahia e também do futebol nordestino, o lateral-esquerdo Jhoanner Chavez não conseguiu corresponder dentro de campo ao alto investimento feito pelo clube, na casa dos R$ 18 milhões. Em 29 jogos, marcou um gol e deu uma assistência. Com a chegada de Camilo Cándido, Chávez se tornaria a 4ª opção para a posição, desta forma, o Esquadrão decidiu pelo empréstimo do jogador ao Independiente del Valle, onde ele se destacou antes de ser contratado pelo Tricolor. O diretor de futebol Cadu Santoro opinou porque o atleta não deu certo.
“Primeiro, sempre que um jogador é contratado existe uma expectativa de que ele tenha um resultado num curto espaço de tempo, mas cada atleta tem um tempo de adaptação. Chávez é um jogador de 20 anos, que vinha de seu único clube, cidade próxima à sua cidade natal, com família próxima. Mudou para um país de cultura diferente, idioma, logística, número de jogos diferente, tudo isso pesou. A gente entendeu, por acreditarmos que o atleta ainda vai nos dar frutos, já teve convocação para seleção de base, lista prévia para seleção principal, sondagem de mais de dez clubes da Europa, que o Chávez precisa passar por um processo de evolução”, disse.
“Por precisarmos de mais estabilidade na competição, emprestamos o Chávez ao Independiente del Valle, para retomar sua casa, sua cultura, nível de performance, confiança e se preparar para estar aqui com a gente no início da próxima temporada. E em paralelo a isso fizemos uma rota de correção por estabilidade trazendo Camilo Cándido, 28 anos, melhor lateral do ano passado no Uruguaio, convocação para a seleção principal. A gente entendeu a necessidade de dar minutagem para ele fazendo o movimento de retorno ao del Valle, vinda do Camilo, recuperação da lesão do Matheus Bahia, e o Ryan, que a gente vai desenvolvendo, jovem da base. Nossa decisão foi para proteger nosso investimento e nosso atleta”.