O Esporte Clube Bahia arrancou um empate em 1 a 1 com o Cuiabá na tarde deste sábado (08), na Arena Pantanal, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A. Deyverson marcou para o Dourado cobrando pênalti, mas Alan Empereur empatou marcando contra. Com o resultado, o Bahia completa três jogos seguidos sem vencer na Série A e segue na cola do Z-4. Na entrevista pós-jogo, o técnico Renato Paiva reconheceu o início ruim da equipe e classificou o pênalti cometido por Chávez como “desnecessário e infantil”.
“Nossa entrada foi ruim no jogo. Totalmente apáticos, totalmente ausentes. Acho que o gol é reflexo disso, o gol que sofremos, num lance desnecessário e infantil. A partir daí, a estratégia que tínhamos montado, porque era uma estratégia montada em função de dois jogos, este e o próximo”.
“Acho que a equipe, quando sofremos o gol, infelizmente tivemos eu reagir. Mudamos o sistema para ser um pouquinho mais ofensivos, em termos de pressão no adversário, porque nós queríamos jogar um pouquinho também no erro do adversário, por causa do desgaste e do calor que estava, e a umidade. Quando mudamos o sistema, a equipe respondeu bem. Começamos a subir e acabamos, a partir dos 30 minutos, por tomar conta do jogo. E somar oportunidades, ao contrário do Cuiabá. Na segunda parte, tem uma entrada forte nossa. Outra vez, ir atrás, procurar o gol insistentemente, até conseguir. Nos últimos 10, 15 minutos, em que o Cuiabá reage, mexe, refresca. Nós também tentamos, mas há, de fato, uma reação da equipe adversária. Parece que o resultado é justo, tirando as oscilações”, conclui.
Ainda no primeiro tempo, Paiva sacou Chávez e Vitor Hugo para entradas de Ryan e Ademir. No decorrer do segundo tempo, também trocou Rezende por Mugni, Mingotti por Everaldo e Kayky por Patrick Verhon. Ele explicou as mudanças.
“Tirei o Vitor, não por questões de jogar bem ou jogar mal. Eu tinha que tirar um zagueiro, para ter alguém mais par frente, mudar o sistema, então optei pelo Vitor. Porque o Gabriel e o Kanu vêm de um bom jogo contra o Grêmio, com ritmo. Portanto, optei por deixar os dois. Chávez começou a acusar um incômodo na perna; a partir daí, foi Ryan. Ryan tem que jogar contra o Grêmio, porque Chávez está machucado. Acho que sim, as mudanças foram surtindo efeito. Depois, Everaldo pelo Mingotti, também bem. O Rezende, para refrescar o Mugni, que vinha sem ritmo, portanto arrebentou totalmente, estava muito esgotado e indicou isso. As primeiras duas substituições foi para sermos mais ofensivos; as demais, para termos refresco dentro deste calor, que é abrasivo para jogar futebol”.
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