O Esporte Clube Bahia passou por uma grande reformulação para a temporada 2023, e contou com o aporte do City Footbal Group na montagem do elenco, gastando mais de R$ 85 milhões. Porém, apesar do poderio financeiro, poucas contratações vêm rendendo dentro de campo. A contratação mais cara foi o lateral Chávez, que custou R$ 18 milhões, se tornando a maior contratação do futebol nordestino, mas ainda não mostrou para que veio. Questionado se houve equívoco na formação do elenco, o técnico Renato Paiva afirmou que a diretoria de futebol teve muita responsabilidade, mas admite que nem sempre vão acertar nos reforços.
“As pessoas têm que saber que as negociações são muito difíceis. Clubes não querem liberar. Por exemplo, no início da pré-temporada, o preço do Ademir era uma coisa, no final era outra. O treinador tem que encontrar soluções, mas de fato o mundo ideal seria ter esses jogadores aqui antes. Percebo o lado da negociação, o quanto é difícil, questões estratégicas. Não temos o mundo ideal, temos o mundo possível”.
“Elenco é feito com muita responsabilidade. Nunca vamos acertar em todas as contratações. Se é responsabilidade do treinador, do jogador que não se adapta, ao sistema, seja o que for. Há outras contratações que demoram de dar resultado. Portanto, seria muito injusto com o Cadu [Santoro], sei o que faz para dar o melhor elenco possível. Confio em seu trabalho, estive presente nas contratações, opinei. Foi o possível”.
Foram contratados: o goleiro Marcos Felipe, os laterais Cicinho e Jhoanner Chávez, os zagueiros Marcos Victor, David Duarte, Raul Gustavo, Kanu e Vitor Hugo, os volantes Nicolás Acevedo, Yago Felipe e Diego Rosa, os meias Thaciano e Cauly, e os atacantes Kayky, Biel, Arthur Sales, Ademir, Everaldo e Vinicius Mingotti.
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