A pedido do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, a Polícia Federal começará a investigar o escândalo da manipulação de resultados no futebol brasileiro. A ordem partiu do ministro da Justiça, Flávio Dino. De acordo com ele, existem indícios de que o esquema envolve atletas de vários estados — o que adentra a jurisdição da PF. A Operação Penalidade Máxima, deflagrada pelo Ministério Público de Goiás, após denúncia do presidente do Vila Nova, vem investigando vários jogadores que estão envolvidos no esquema.
O esquema já chegou até mesmo na Série A do Campeonato Brasileiro, ou seja, parte dos jogadores mais bem pagos do Brasil pode ter sido corrompida. O MP-GO apresentou denúncia à Justiça e tornou réus 16 investigados, sete jogadores e o restante chefes da suposta quadrilha. Clubes como Santos, Coritiba, Cruzeiro, Athletico-PR, Fluminense e América-MG afastaram preventivamente do elenco atletas suspeitos de estarem envolvidos no esquema.
Clubes e casas de apostas on-line são considerados vítimas. Vale destacar que 39 dos 40 times das Séries A e B são patrocinados por Casas de Apostas. O Cuiabá é a exceção. O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, garantiu que as competições não serão interrompidas e apontou para uma apuração em nível mundial.
“Venho trabalhando em conjunto com a Fifa, demais entidades internacionais, além de clubes e federações brasileiras com o intuito de combater todo e qualquer tipo de crime, fraude ou ilícito dentro do futebol. Defendo a suspensão preventiva baseada em suspeitas concretas e até o banimento do esporte em casos comprovados. Quem comete crimes não deve fazer parte do futebol brasileiro e mundial”, disse o dirigente em nota oficial.
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