Paiva vê classificação do Bahia como justa e agradece apoio da torcida

". Hoje não fizemos um grande jogo, foi um jogo travado".

Foto: Rafael Machaddo/EC Bahia

O Esporte Clube Bahia venceu o Santos nos pênaltis por 4 a 3 na Arena Fonte Nova após dois empates (0 a 0 e 1 a 1) e avançou às quartas de final da Copa do Brasil. O Tricolor saiu na frente com Cauly, aos 23 minutos do segundo tempo, enquanto Bruno Mezenga igualou para o Peixe aos 49 minutos. O resultado levou a decisão para os pênaltis. O goleiro Marcos Felipe brilhou pegando duas cobranças. Em entrevista após a partida, o técnico Renato Paiva exaltou a atuação do time e viu a classificação como justa.

 

“Não poderia haver uma justiça maior. Eles precisavam sentir essa justiça de ganhar a eliminatória na marca do pênalti. Um dia tem que haver justiça, mesmo com todas as dificuldades, seria um golpe muito cruel se não ganhássemos hoje”.

“O Santos foi um digno vencido na eliminatória. Fizeram um bom trabalho. Depois, com os dois jogos, acho que somos os justos classificados. Hoje não fizemos um grande jogo, foi um jogo travado, talvez pelo receio das equipes de jogar uma decisão. Por fim, valorizar o esforço dos nossos jogadores. Aconteceu de tudo no jogo, substituições forçadas, o gol quase no fim, depois de perder chances de fechar o jogo. Seria uma crueldade gigantesca se não passassem na eliminatória”, disse Renato Paiva.

O treinador do Bahia também aproveitou a entrevista para agradecer o torcedor, que compareceu e apoiou o time do primeiro ao último minuto. “Sobre a torcida eu já tinha dito. Agradecer ao apoio que vem da maior parte da torcida. […] Hoje foi de bola parada porque, de fato, em jogo jogado, o Santos não teve oportunidades. Volto ao jogo do Internacional, quero deixar essa nota, porque acho que é importante. Somos a sexta equipe do campeonato que menos finalizações concede. Portanto, não somos uma equipe que se defende mal. Temos que ajustar os problemas individuais. Houve um problema individual no gol sofrido hoje outra vez. Temos que corrigir isso, não consigo explicar de outra forma, mas estaria mais preocupado se o volume do adversário fosse de criar oportunidades atrás de oportunidades. Hoje quase nada, e no escanteio, gol deles”.

Paiva falou sobre o fator emocional. O Bahia vinha de cinco jogos sem vencer, aumentou o jejum para seis, mas saiu de campo com a classificação. “Um pouco também dos fantasmas dos últimos jogos. Jogos que fomos bem e não marcamos gols. Isso também pesa no emocional dos jogadores. Mesmo não jogando bem na primeira parte, as melhores oportunidades foram nossas. Na segunda parte, mesmo no nosso gol, o Ademir ainda perdeu antes com o gol aberto. A ansiedade é normal. Hoje aumentou porque foi um jogo eliminatório. Isso pesa um pouco, mas acabou que tudo ocorreu bem”.

Agora o Esporte Clube Bahia volta suas atenções para o Campeonato Brasileiro da Série A, onde enfrenta o Fortaleza, no próximo sábado (03), às 16h, na Arena Castelão, em duelo da 9ª rodada da competição nacional.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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