A Operação Penalidade Máxima, deflagrada pelo Ministério Público de Goiás, segue descobrindo mais jogadores envolvidos no esquema de manipulação de jogos no futebol brasileiro. Em depoimento enviado ao MP-GO, dois jogadores confessaram que manipularam resultados de jogos para favorecer apostadores em partidas da Série A do Campeonato Brasileiro de 2022. O portal UOL obteve trechos do depoimento.
O lateral Moraes, que estava no Juventude em 2022 e atualmente defende o Atlético-GO, relatou que recebeu R$ 25 mil para levar 2 cartões amarelos, em partidas contra o Palmeiras e o Goiás no Campeonato Brasileiro do ano passado. Já o zagueiro Kevin Lomónaco, jogador do Red Bull Bragantino, disse que recebeu R$ 70 mil para levar um cartão amarelo em um jogo contra o América-MG. Os criminosos pagaram apenas R$ 30 mil do combinado.
“Eu sabia que era errado. Eu fiquei muito arrependido, mas foi um momento que realmente estava precisando, eu e minha esposa. Eu estava precisando da grana e acabei topando fazer”, disse Moraes aos promotores.
O argentino Lomónaco teve o celular apreendido e, por meio dele, a investigação descobriu conversas sobre o crime. “Eu fiz o amarelo somente porque achei que não era algo que prejudicava a equipe”, disse o zagueiro.
Os jogadores fizeram acordo com o Ministério Público e revelaram os esquemas para não serem processados. Outros dois que também fizeram um acordo com o MP-GO foram Jarro Pedroso, do Inter de Santa Maria, e Nikolas Farias, do Novo Hamburgo-RS.
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