Neste domingo (02), durante a final do Campeonato Baiano entre Bahia e Jacuipense, na Arena Fonte Nova, o governo do estado vai lançar uma campanha de combate ao racismo no futebol com o objetivo de alertar torcedores, jogadores e árbitros que atos de preconceito e discriminação racial são crimes com punições previstas em lei. Serão exibidos e distribuídos materiais educativos.
“Os casos de racismo nos estádios não acontecem de forma esporádica, são recorrentes. Infelizmente, faltam punições dos envolvidos e engajamento massivo dos clubes, federações e da sociedade civil no combate à discriminação. O Governo do Estado está fazendo a sua parte, mostrando que esses atos não podem ser tolerados”, afirmou a secretária de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais da Bahia, Ângela Guimarães.
A última edição do Relatório Anual da Discriminação Racial no Esporte, os números dos casos de discriminação no esporte brasileiro, racismo, xenofobia, lgbtfobia e machismo, aumentaram ano após ano, de 2016 a 2019. Os casos tiveram uma queda de 50,65% em 2020 em virtude da pandemia, visto que os jogos foram sem torcida.
Após o retorno dos torcedores aos eventos esportivos, os casos aumentaram novamente, alcançando o recorde de discriminação e preconceito no esporte brasileiro, que foi 2019, com 158 registros – 124 no futebol e 34 a outros esportes. Dos 124 casos que envolvem o futebol, 74 dizem respeito à discriminação racial.
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