O Superior Tribunal de Justiça (STJ) convocou o atacante Robinho de maneira imediata para a discussão do cumprimento da pena no Brasil. O jogador foi condenado a nove anos de prisão pela Justiça da Itália por um estupro coletivo. Não cabe mais recurso no caso. A decisão foi tomada pela presidente do STJ, a ministra Maria Thereza de Assis Moura, e publicada na última terça-feira.
Segundo o portal Terra, a assessoria do jogador informou que a decisão da ministra “atendeu à petição do advogado José Eduardo Alckmin”. Ainda segundo a nota, os advogados do atleta “tomaram a iniciativa de informar seu endereço correto, para que ele seja citado e possa apresentar sua defesa. A citação é uma fase necessária e natural do processo”.
Robinho foi julgado há mais de um ano em terceira e última instância na Justiça italiana. Em novembro de 2022, a Itália solicitou ao Brasil a extradição do jogador, porém, o Ministério da Justiça do Brasil recusou baseada no artigo 5 da Constituição Federal, que proíbe a extradição de cidadãos brasileiros. Dessa forma, a solução encontrada pela Justiça da Itália foi solicitar o cumprimento da pena no Brasil.
O caso aconteceu em 2013, em Milão. Segundo a sentença, Robinho e mais cinco amigos estupraram uma mulher albanesa, sendo que ele e mais Ricardo Falco acabaram condenados. Os outros três homens deixaram a Itália durante as investigações e não foram processados. A pena é de nove anos de prisão, em última instância, proferida em janeiro de 2022.
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