Com as presenças de Bahia e Vitória, a Liga do Futebol Brasileiro (Libra) aprovou em Assembleia Geral Extraordinária o novo cálculo de divisão de receita, chegando bem perto do que pretende a Liga Forte Futebol do Brasil (LFF). O novo modelo ficou da seguinte forma: 40% igualitário, 30% por performance e 30% pelo engajamento, medido somente por audiência. Isso durante a transição. Os critérios permanecem após esse período, mas o modelo muda para 45-30-25, como é na LFF.
Segundo informação do ge.globo, a Libra propõe uma transição de até cinco anos, ou quando a soma dos contratos de transmissão da liga chegarem ao patamar de R$ 4 bilhões. Atualmente, a soma dos contratos de transmissão é de R$ 2,1 bilhões. Dessa forma, os clubes de maior arrecadação não perderiam dinheiro com a mudança. Os números aprovados na assembleia levam a uma diferença final entre o que recebe o primeiro e o último clube da fila do rateio de 3.9 vezes em um período de transição e 3.4 vezes após essa fase.
O cálculo já é muito mais próximo do que o que é exigido pelos integrantes do outro bloco, a LFF, desde o início das negociações: 3.5 vezes. Antes da votação desta terça, a matemática vigente no estatuto da Libra gerava uma diferença de 4.88 vezes do primeiro para o último da arrecadação.
Uma comissão de clubes foi formada para apresentar a nova proposta e, dessa forma, enfim iniciar uma discussão objetiva sobre a divisão de receitas de uma liga única. Os escolhidos foram: Alberto Guerra (Grêmio), Duílio Monteiro Alves (Corinthians), Gabriel Lima (Cruzeiro), Guilherme Bellintani (Bahia), Rodolpho Landim (Flamengo) e Thairo Arruda (Botafogo).
Cinco clubes tiveram maior participação na formulação da proposta a ser votada em assembleia pela Libra: Bahia, Botafogo, Bragantino, Cruzeiro e Vasco.
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