Alan Santos explica registro da marca “Deus me livre não ser Vitória”

Em seu pronunciamento, o defensor explicou que a marca foi registrada quando ele ainda estava no Leão e acreditava que permaneceria para 2023.

FOTO: Divulgação/ECV

Através de um vídeo publicado nas redes sociais, o zagueiro Alan Santos se pronunciou sobre a polêmica envolvendo o registro da frase “Deus Me Livre Não Ser Vitória”, que surgiu na campanha do acesso à Série B do ano passado e foi utilizada pelo clube na sua nova identidade visual, inclusive na gola da camisa. Em seu pronunciamento, o defensor explicou que a marca foi registrada em novembro, quando ele ainda estava no Leão, e acreditava que permaneceria para 2023. Além disso, revelou que ainda não recebeu o valor da rescisão.

 

O diretor jurídico do Vitória, Dilson Pereira Junior, tranquilizou o torcedor e afirmou que o registro configura abuso de direito. “O pedido de registro feito pelo atleta visando o registro do slogan configura abuso de direito, ato ilícito proibido pelo Código Civil (art. 187). Isso ocorre quando o pedido de registro de marca for depositado de má-fé, extrapolando a finalidade do instituto ou os limites dos princípios que regulam a matéria”, disse.

Alan Santos foi um dos destaques na campanha heroica no Campeonato Brasileiro da Série C de 2022, e estava nos planos para 2023, porém, não chegou a um acordo salarial e acabou dispensado. Após deixar o clube, ele entrou em contato para informar que registrou a frase.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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