Nos últimos anos, cada vez mais os clubes brasileiros vêm procurando treinadores de fora do país, especialmente do mercado português. Desde a passagem de Jorge Jesus pelo Flamengo, sendo campeão brasileiro e da Libertadores, vários técnicos portugueses desembarcaram no Brasil, e certamente o de maior destaque no momento é Abel Ferreira, do Palmeiras, que em dois anos conquistou inúmeros títulos, como Libertadores (duas vezes), Paulista, Recopa, Copa do Brasil, Brasileiro e Supercopa.
Questionado sobre a valorização dos técnicos portugueses, Renato Paiva, hoje comandante do Bahia, frisou que competência não tem bandeira e nem nacionalidade. Além disso, frisou que por estar ocupando o espaço de um brasileiro, se sente mais pressionado a fazer um bom trabalho no Esquadrão.
“Acho que a competência não tem bandeira nem nacionalidade. Há treinadores espanhóis muito bons, portugueses e brasileiros. Acho que há um trabalho muito bom que o Jesus fez e o que Abel está a fazer. Tenho consciência que estou a ocupar o lugar de um colega brasileiro, por isso me sinto mais pressionado para fazer um bom trabalho. Na minha vida me habituei a ouvir muito treinadores brasileiros e perceber como foi bom tudo que o Brasil deu ao futebol português. Isso sem falar dos jogadores daqui que lá estiveram”.
“Eles foram muito benéficos para o futebol português, e agora queremos fazer o mesmo. Queremos ser benéficos para o futebol brasileiro. É uma questão de escolha. Escolhi estar neste projeto, e enquanto aqui estivermos posso prometer um trabalho muito profissional e uma equipe que orgulhe a torcida. Quanto a este livro, um almanaque sobre o Bahia. Sobre jogadores, sobre quem dirigiu, sobre a história. Nós, eu e minha equipe técnica queremos estar em páginas como essas no futuro do Bahia”.
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