É bastante comum no futebol brasileiro a venda do mando de campo para que times com menor poder financeiro consigam arrecadar uma receita maior com bilheteria. No entanto, esse método vem dando dores de cabeça na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que resolveu estabelecer novas regras a partir deste ano. Segundo informação do jornalista Rodrigo Mattos, do Uol Esporte, a entidade alterou Regulamento Geral de Competições (RGC) e limitou a venda do manco de campo no Brasileiro e Copa do Brasil.
A CBF busca evitar que o ganho financeiro influa negativamente no equilíbrio técnico das competições nacionais. Portanto, a venda do mando de campo será proibida quando trouxer prejuízo ao equilíbrio técnico da competição, a alteração tem a ver com a ‘prevalência do interesse financeiro’ do time que vendeu o mando em detrimento dos chamados ‘aspectos técnicos’ do campeonato, se esta seria prejudicial à presenças de torcedores do time mandante e se a alteração rende em ‘privilégios’ aos visitantes.
Nos últimos anos, a CBF já tinha feito uma mudança para evitar a chamada ‘inversão de mando’, na qual tais transferências de estádios beneficiariam principalmente times visitantes de maior torcida no local da partida em detrimento dos mandantes. Com a nova alteração, a entidade aponta que, caso algum pedido de alteração de mando de campo seja feito, o prazo para que este seja feito terá que ser agora em até 20 dias antes da data da partida e não em até dez dias, como era antes.
CBF limitou a venda de mando de campo no Brasileiro e na Copa do Brasil. Foi feita uma modificação no regulamento geral de competições que veta a mudança de Estado se provocar “prejuízo ao equilíbrio técnico” ou “privilégio em favor” do rival: https://t.co/eAIEDQyskZ
— Rodrigo Mattos (@_rodrigomattos_) February 24, 2023
