Em Ba-Vi disputado, o Esporte Clube Bahia levou a melhor e venceu o Vitória pelo placar de 1 a 0 na tarde deste domingo (29), na Arena Fonte Nova, pela quinta rodada do Campeonato Baiano. O único gol foi marcado pelo atacante Kayky, aos 18 minutos do primeiro tempo. Em entrevista após o jogo, o técnico Renato Paiva fez uma avaliação da atuação do Bahia, citou os erros defensivos cometidos que não foram aproveitados pelo Vitória e as finalizações que deixaram a desejar.
“Primeiro de tudo, acho notável que depois de dois resultados ruins a gente teve o estádio lotado. É sinal de que eles acreditam, de que estão com a gente, e de que estamos construindo um futebol notável, vibrante como eles. Percebo que quando a bola vai para a defesa tem um zum-zum, percebo que existe um medo. Hoje voltamos a errar, e o Vitória poderia ter feito o gol”, disse.
“No ataque, se em outros jogos erramos nas finalizações, hoje erramos no último passe. Fizemos um primeiro tempo muito bom, o Vitória praticamente não conseguiu jogar. Uma mentalidade competitiva muito forte, jogos assim também se ganham desta forma. O adversário, apesar dos resultados, tem estado muito bem. Foi um adversário competente. E diante deles conseguimos fazer um gol e não nos desorganizados lá atrás. Só nos lances de bola parada e nos erros de saída de bola”, completou.
Paiva acredita que o time correspondeu. “Na primeira parte, totalmente. A nível defensivo, a não ser erros de construção e individuais, não deixamos o adversário criar chances. A nível coletivo estamos muito bem. Hoje nos faltou o último passe para nos aproximarmos de mais gols. Para o tempo de trabalho, para os jogadores que chegaram, estou muito satisfeito pelo que estamos a fazer. O caminho é longo, mas neste momento estou muito satisfeito.”
Porém, ele reconheceu que as finalizações são o que mais o preocupam neste momento. “O que não me preocupa é o critério ofensivo da equipe. O volume ofensivo da equipe. A forma como a equipe sabe ter a bola. E também quem está sem a bola, sabe o que fazer. Nos últimos jogos não oferecemos muitas chances para o adversário. A equipe está compacta para atacar e pronta para recuperar a bola quando perde. Isso é o que não me preocupa. Depois, a parte de fazer o gol, é o que está a nos preocupar neste momento. E vamos continuar a trabalhar. Isso é muitas vezes individual. São detalhes. Depois é corrigir as coisas. Temos muitos jogadores jovens que se empolgam, hoje alguns brincaram no lugar errado, deram um toque a mais na bola, tentaram brilhar. E o que eu quero é o coletivo”.
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