Irmão se pronuncia sobre prisão de Daniel Alves: “Esquema demoníaco-diabólico”

O Ministério Público da Espanha denunciou o atleta por agressão sexual e pediram sua prisão.

Foto: Instagram

Denunciado por por agressão sexual a uma jovem de 23 anos em boate na Espanha, o lateral-direito Daniel Alves ficará encarcerado até o encerramento das investigações. Caso seja culpado, a pena vai até 12 anos de prisão. Irmão do jogador, Ney Alves se pronunciou sobre a situação e saiu em defesa do lateral. Para ele, o atleta caiu numa armadilha e prometeu não medir esforços para tirar “desse esquema demoníaco-diabólico”.

 

“Meu irmão caiu em uma armadilha. Minha família não vai desistir. Meu irmão tem uma carreira impecável pelo mundo e essa confusão está afundando a carreira dele. Definitivamente faremos tudo o que pudermos para tirar meu irmão desse esquema demoníaco-diabólico em que foi colocado”, afirmou em entrevista ao programa da tv espanhola Espejo Público.

De acordo com o jornal espanhol El Periódico, a perícia encontrou provas que desmentem as versões do jogador e reforçam o depoimento da vítima. Depois de a jovem ser encaminhada a um hospital e examinada por um médico-legista, foram detectadas lesões compatíveis com luta e vestígios de líquido seminal. Além disso, a perícia encontrou impressões digitais de Daniel Alves, o que confirma os depoimentos da vítima e desmente os relatos do jogador. Daniel Alves está dividindo cela com outro brasileiro, chamado Coutinho. O baiano recusou ter uma televisão no espaço para não acompanhar as notícias sobre o caso.

ENTENDA O CASO

O episódio teria ocorrido na madrugada do dia 30 para 31 de dezembro, na casa noturna Sutton, em Barcelona. A jovem afirma que Daniel Alves agarrou a sua mão e levou-a ao pênis, repetindo o gesto repetidas vezes apesar de a jovem resistir. Depois, o jogador pediu para ela segui-lo e a levou banheiro da área VIP. A vítima denunciou que foi trancada no local pelo atleta, que a obrigou a fazer sexo e quando ela resistiu, foi agredida.

Funcionários da casa noturna acionaram a polícia e uma ambulância. Ela foi transferida para o Hospital Clínic, onde foram feitos exames médicos. Segundo fontes consultadas pelo jornal, o laudo médico afirma que há algumas lesões compatíveis com a agressão. A mulher foi dois dias depois da suposta agressão denunciar os fatos à polícia. Ela entregou o laudo médico e também o vestido que usava na noite de 30 de dezembro.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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