No último sábado (28), antes da decisão entre Palmeiras e Flamengo, pela Supercopa do Brasil, em Brasília, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se reuniu com o ministro da Justiça, Flávio Dino, para debater políticas de combate ao racismo e à violência no futebol brasileiro. Primeiro presidente negro e nordestino da entidade, eleito em março de 2022, Ednaldo vem priorizando a luta contra a discriminação no futebol.
“O combate ao racismo é uma das minhas principais bandeiras na CBF. A discriminação racial é crime e nosso trabalho é jogar luz sobre o tema. Ter o apoio do Ministério da Justiça nos deixa mais fortes para mostrar que não há mais espaço para racistas no futebol”, afirmou Ednaldo Rodrigues.
Um dos assuntos debatidos foi a mudança na lei que tornou mais rígida a punição no combate ao racismo no futebol brasileiro. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou no dia 12 de janeiro a Lei 14.532, de 2023, que equipara o crime de injúria racial ao de racismo, aumentando a pena de um a três anos para de dois a cinco anos de reclusão. Outra modificação é que, se o crime for cometido por duas ou mais pessoas, a pena será dobrada.
“A nova lei sancionada é um grande avanço na luta por um esporte e uma sociedade mais justa, mais humana e mais fraterna. A nova lei é um recado claro aos racistas” disse o presidente da CBF.