Paiva quer implementar no Bahia filosofia de jogo do Manchester City

Paiva quer implementar no Bahia filosofia de jogo do Manchester City

“A grande diferença é que o Bahia antes era uma equipe reativa e agora vamos tentar ser uma equipe de ter a bola"

Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

Com passagens por Benfica (onde trabalhou na base), Independiente del Valle, do Equador, e Club Léon, do México, o técnico Renato Paiva chega ao Esporte Clube Bahia pensando alto. Em entrevista ao programa Futebol Total, do Canal 11, de Portugal, o treinador frisou que pretende mudar a filosofia de jogo do Esquadrão, passando de uma equipe reativa (que aguarda o adversário atacar) para ser um time que gosta de ter a bola, propor o jogo e exercer a pressão. O português, que se considera um romântico do jogo, quer um Bahia protagonista.

 

“A grande diferença é que o Bahia antes era uma equipe reativa e agora vamos tentar ser uma equipe de ter a bola, de propor, de exercer pressão. Eu desde sempre fui considerado um romântico do jogo. Desde sempre valorizei muito o jogo de posse de bola estruturada, jogo de qualidade, jogo atacante e até porque a história do Benfica nos obriga a isso, a jogar para ganhar, ser protagonista e não ficar à espera”, falou.

Paiva quer implementar no Bahia a mesma filosofia do Manchester City de Pep Guardiola. “Obviamente quando eu tive a entrevista com pessoas do Grupo City e do Bahia, a construção de ideias era precisamente essa. Era tentar como todas as equipes do Grupo City se aproximar ao máximo de como joga o Manchester City, que é a casa-mãe”.

Para isso, porém, o treinador afirma que é preciso ter jogadores que entendam essa forma de jogar. “Para isso precisamos ter jogadores, porque serão sempre os mais importantes do jogo, e o Grupo City está na questão de elaborar o plantel está levando em conta jogadores que possam interpretar e potenciar essa forma de jogar. É um processo que está começando e que conjugar os jogadores novos dentro de uma ideia não vai ser fácil, mas a ideia é essa”.

“Vamos tentar fazer isso, mas, repito, só vamos conseguir fazer isso com uma conjugação no plantel que permita pôr esse jogo em prática, mas quando não pudermos, ou o adversário não permitir, estaremos preparados para um plano B. Isso é garantido, porque por mais que tenhamos muitas ideias, o que conta são as vitórias e somar pontos. Isso na alta competição se não consegue paga-se uma fatura muito alta. Dentro do achamos, tentaremos encontrar um equilíbrio”.

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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