Juca Kfouri diz que São Paulo recusou conversar com o Grupo City e critica cartolas

"meia dúzia de cartolas rejeitou convite para conversar com o Grupo City", disse.

Foto: Arquivo pessoal

No último sábado, os sócios do Esporte Clube Bahia aprovaram com quase 99% dos votos a proposta do City Football Group para aquisição de 90% da SAF do clube. Em matéria publicada no portal UOL Esportes, o jornalista Juca Kfouri afirmou que o São Paulo não aceitou conversar com o Grupo City para uma possível venda da SAF e criticou a atitude dos cartolas são paulinos diante da situação complicada que o clube vem passando, com gestões desastradas nos últimos anos. Vale frisar que o Esquadrão já vinha negociando com o conglomerado árabe desde setembro do ano passado.

 

“Arrogantes como são os situacionistas, e os oposicionistas, no São Paulo FC, meia dúzia de cartolas rejeitou convite para conversar com o Grupo City, que acaba de ver aprovada pelos sócios do Bahia a transformação do clube em SAF com a parceria da empresa de Abu Dhabi. Tudo bem que a questão é controversa, mas a atitude autoritária dos mandarins tricolores não encontra respaldo no atual modelo de gestão do clube, conduzido de maneira desastrada pela atual diretoria, seja na área do futebol, seja na financeira. Rejeitar sem ter o que botar no lugar equivale a manter o outrora Soberano como subalterno. A tentativa de associação com o orgulhoso clube do Morumbi naufragou sem nem sequer chegar aos ouvidos de sócios e torcedores”, postou o jornalista.

O Bahia é o 12º clube a entrar para a família do City Football Group, que já conta com Manchester City (Inglaterra), New York City (EUA), Melbourne City (Austrália), Girona (Espanha), Palermo (Itália), Yokohama Marinos (Japão), Sichuan Jiuniu (China), Lommel (Bélgica), Troyes (França), Montevideo Torque (Uruguai) e Mumbai City (Índia).

O fundo árabe vai desembolsar um aporte de R$ 1 bilhão pela aquisição de 90% da SAF do Bahia em até 15 anos. A associação civil permanecerá na sociedade com participação minoritária, por meio de seus 10%. Desse valor, R$ 500 milhões serão destinados para a compra de jogadores, R$ 300 milhões para o pagamento de dívidas, e R$ 200 milhões para infraestrutura, categorias de base, capital de giro, entre outros.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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