Rebaixamento fará receita do Bahia cair bruscamente em 2022

Durante do campeonato, a diretoria do Bahia fez duas projeções do orçamento para 2021

Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

O rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro 2022 alavanca uma série de malefícios para as quatro equipes do Z-4 da elite do futebol nacional. Como é o caso do Esporte Clube Bahia, que sofrerá redução no caixa de finanças em função da alternância de divisão. A princípio, a “punição” inicial já reflete de perto o que o Esquadrão de Aço passará na próxima temporada: a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) desembolsa uma quantia específica para os 16 clubes permanentes na elite.

 

Nesse sentido, por terminar a 38ª rodada na 16ª posição, o Juventude vai conquistar R$ 11 milhões. Além disso, outro baque será no quesito direitos de transmissão. Na edição deste ano, a Segundona gerou R$ 7,2 milhões pelos jogos das 20 equipes. Outra redução deve ser resultado da exibição de patrocinadores, já que algumas marcas priorizam a visibilidade na elite do Brasileirão. Não podemos esquecer que a arrecadação com associados também deve cair após o fracasso da diretoria.

Durante do campeonato, a diretoria do Bahia fez duas projeções do orçamento para 2021: caindo e permanecendo. O clube estimou uma receita de R$ 108 milhões com o rebaixamento. Se tivesse permanecido, a previsão era de R$ 171 milhões. Um prejuízo de R$ 63 milhões.

Autor(a)

Pedro Moraes

Jornalista, formado pela Universidade Salvador (Unifacs). Possui passagens em vários ramos da comunicação, com destaques para impresso, sites e agências de Salvador e São Paulo. Contato: pedrohmoraessjorn@gmail.com

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