Com a derrota para o Internacional por 2 a 0 na tarde do último domingo, o Esporte Clube Bahia entrou na zona de rebaixamento da Série A, sendo ultrapassado por América-MG e Juventude, e passando a ocupar a 17ª colocação, com 23 pontos. Se dentro de campo, o time não consegue esboçar uma reação. Fora dele, os jogadores protestam por conta de salários e direitos de imagens atrasados, se recusando a concentrar e dar entrevista. O técnico Diego Dabove, no entanto, nega que os problemas extracampo tenham interferência no rendimento da equipe em campo.
“Creio que [o extracampo] não [influenciou]. É difícil se dedicar a isso totalmente. É uma situação mental, sim. Mas, na análise de futebol que tenho que fazer, não [influenciou]. Temos que aceitar que, no primeiro tempo, não jogamos bem, foi um primeiro tempo muito ruim. O segundo tempo foi muito mais parecido com o que a equipe vinha fazendo”, disse.
Dabove afirmou já ter passado várias vezes por situação parecida no futebol, mas acredita que os jogadores chegarão a um acordo com a diretoria.
“A respeito da situação e protesto dos jogadores, são situações normais no futebol. Tenho 20 anos de futebol e vivi isso várias vezes. Passa. Seguramente, chegarão a um acordo e o melhor final para todos”, completou.
Na sequência da competição, o Bahia volta a jogar em Salvador, agora enfrentando o Ceará, no próximo sábado (02), às 19h, na Arena Fonte Nova, pela 23ª rodada.