Depois de quase três semanas de intensas disputas, as Olimpíadas de Tóquio 2020 que somente foi realizada em 2021 em decorrência da ainda ativa pandemia do coronavírus, teve neste domingo a cerimônia de encerramento, e assim, como na abertura foi repleta de emoções e as expectativas agora estarão voltadas para a cidade Paris, sede dos Jogos Olímpicos de 2024. Como previsto, Estados Unidos e China colecionaram medalhas, com os americanos com 113 e os chineses 88, sendo que no recorte apenas das medalhas de ouro praticamente empataram com 39 contra 38.
O Brasil ficou no 12º lugar com 21 medalhas, sete ouros, e o melhor, quatro vieram da região do Nordeste. O potiguar Italo Ferreira (surfe) e os baianos Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Isaquias Queiroz (canoagem) e Herbert Conceição (boxe). Vale o registro e também os parabéns para uma região sempre desprestigiada e vista como uma espécie de quintal do Brasil.
Trata-se de brilhantismo que a nossa região nunca teve em 101 anos de participação olímpica do Brasil. A região se destacou, ganhando mais ouros nas provas individuais do que havia conquistado em todas as Olimpíadas anteriores somadas – além das quatro medalhas de ouro, soma também uma prata com a também baiana Beatriz Ferreira no boxe feminino.
Destaque também para a maranhense Rayssa Leal, a Fadinha, no Skate, que aos 13 anos fez história ficando com a prata. Além disso, o futebol masculino contava no seu elenco com quatro jogadores nordestinos, e um deles o multicampeão Daniel Alves, baiano de Juazeiro, maior campeão de todos os tempos. Além de outros três nordestinos que também foram titulares: Santos e Matheus Cunha, da Paraíba; Nino, de Pernambuco.