Apesar de ter conquistado o triunfo por 1 a 0 na noite desta quinta-feira no Estádio Gilberto Parada, na Bolívia, e assumido a liderança do Grupo B da Copa Sul-Americana, o técnico Dado Cavalcanti teve que buscar explicações na entrevista coletiva para a atuação abaixo da média do Esporte Clube Bahia diante do Guabirá, que havia tomado 5 a 0 do Tricolor com time alterantivo em Salvador. O treinador citou muitas variáveis, como as celebrações e festejos após o título da Copa do Nordeste e o pouco tempo de preparação para a partida.
“Muitas variáveis estão explicitas num jogo como hoje. Fomos campeões no sábado, tiveram festejos, celebrações e apenas um dia de treinamento. A mudança de chave é muito difícil. Chegou ao meu conhecimento que o Bahia nunca ganhou após um título de Copa do Nordeste e hoje nós fizemos. Essas são as variáveis. Talvez existisse a expectativa por ter vencido o primeiro jogo por 5 a 0, nós enfrentaríamos facilidades. Eu sabia que não. Foi um jogo lutado, como deve ser. Não houve nada de anormal”, disse.
Dado também explicou a escolha pelo atacante Óscar Ruiz no lugar de Thaciano, recuando mais o meia Rodriguinho, algo que foi bastante contestado pelos torcedores.
“A formação inicial foi composta por uma troca com a saída do Thaciano e o posicionamento do Óscar Ruiz como atacante. Prevíamos um sistema defensivo mais forte do nosso adversário. A nossa construção não precisava de um jogador a mais, onde Patrick e Daniel poderiam dar conta, como deram. Por isso tomei a iniciativa de colocar o Óscar. Começamos com três atacantes, três meias e um atacante. Perdemos em competitividade, mas ganhamos em profundidade. Tivemos o ataque com o Óscar e com o Rossi. Criamos, mas houve um momento no segundo tempo que era preciso fazer uma mudança no desenho”, explicou.