Presidente da FPF afirma que árbitro de Juazeirense 3 x 2 Sport é mentiroso e incompetente

"O árbitro é um incompetente e deveria ter continuado o jogo", disparou.

Como previsto, a derrota do Sport-PE para a Juazeirense, que gerou como consequência, a eliminação do time pernambucano pelo terceiro ano consecutivo na primeira fase da Copa do Brasil, segue produzindo aquela tradicional chiadeira dos derrotados, ainda que pese, pelos fatos esquisitos e típicos de futebol de roça ou abaixo do amador tenha acontecido no Estádio Adauto Moraes, em Juazeiro, com os irrigadores ligando (duas vezes), ambulância entrando no gramado, sumiço doo gandulas e até das bolas, e por último a queda de luz nos refletores paralisando o jogo por mais de uma hora, sem esquecer do bate-boca no banco de reservas e até nas arquibancadas.

 

O árbitro Ramon Abatti Abel já publicou a súmula do jogo anotando que a partida não foi reiniciada por conta da recusa do Sport-PE. Imediatamente o presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, retrucou e disse que o juiz não falou a verdade na declaração.

Na súmula, árbitro relata que encerrou jogo por recusa do Sport-PE (futebolbahiano.org)

“Isso é mentira dele. O árbitro é um incompetente e deveria ter continuado o jogo quando foi possível e não depois de mais de uma hora. O regulamento não permite um recomeço após tanto tempo. Vamos entrar com um processo contra ele e contra a Juazeirense, pedindo anulação da partida. Ele (Ramon) deve ser afastado. Foram erros grosseiros”, afirmou Evandro.

O jogo, paralisado no final do segundo tempo, terminou 3×2 para a Juazeirense, garantindo a classificação para os baianos à segunda fase da Copa do Brasil. O Sport, porém, solicitou à CBF uma vistoria no estádio para checar se a queda de energia no local foi acidental ou proposital. O caso deve ser levado ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

Veja a súmula

“Informo que aos 50 minutos do segundo tempo houve uma queda de energia em duas torres de iluminação do estádio, fato este que impossibilitou a sequência do jogo. Após 20 minutos de paralisação, a iluminação se restabeleceu e a partida foi iniciada. Aos 51, houve nova queda de energia e a iluminação ficou novamente insuficiente. Após 30 minutos, os refletores foram parcialmente religados”, disse na súmula.

“Mesmo nessas condições, decidi com a equipe de arbitragem que havia condições de reinício de jogo e comuniquei as equipes mediante seus capitães. O capitão da equipe visitante (Patric, do Sport) informou que iria esperar o retorno da iluminação total. Aguardei mais 20 minutos para ver se melhorava, o que não aconteceu. Conversei com os capitães e informei que a partida seria reiniciada em 10 minutos, já que para mim a iluminação era suficiente. Solicitei que eles comunicassem suas equipes”, continuou.

“Transcorridos 10 minutos, me posicionei com a equipe de arbitragem no campo de jogo para o reinício dos cinco minutos restantes da partida. A equipe mandante se posicionou prontamente para o reinício, porém a equipe visitante negou-se a se posicionar. Fui informado pelo capitão (Patric) que a equipe não retornaria. Diante da negativa, informei a todos que por este motivo a partida estava encerrada”.

Além do apagão no estádio, o jogo também ficou marcado por “sumiço” dos gandulas, sendo um deles expulso do jogo. O sistema de irrigação do Adauto Moraes foi ligado duas vezes durante a partida.

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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