E.C Bahia: Sofremos, Brocamos e entramos na 1ª página – por Erick Cerqueira

A tática de dar a bola ao adversário funcionou. O Bahia SOUBE SOFRER

Diferente do jogo contra o Botafogo, onde os dois clubes davam a bola ao adversário e dificultava a saída de contra-ataque, dessa vez a história foi outra. E apesar das dificuldades, mercemos o terceiro triunfo consecutivo. 

 

Diferente dos cariocas o Fortaleza é um time que gosta de manter a posse de bola e propor o jogo, e isso abriu os espaços que o Bahia precisava pra trabalhar. Porém o contra-ataque fatal não rolou. O Tricolor fechava bem o meio, forçando os visitantes a jogarem pelas laterais do campo e Douglas não fez nenhuma defesa no primeiro tempo. 

Se por um lado a gente pode elogiar a compactação da equipe na primeira etapa, as duas linhas bem definidas, o balanço defensivo quase impecável, por outro lado faltava intensidade no contra-ataque. E o resultado é um primeiro tempo com apenas uma finalização correta. A sorte, é que foi nossa. 

Num rebote pela ponta esquerda, Juninho recebe, engana Juninho e cruza para o gol de Juninho. 1×0. Traduzindo: Juninho Capixaba recebeu, passou a perna por cima da bola, fingiu que ia cruzar, enganou Juninho (ex-Bahia) e cruzou pra cabeçada certeira do zagueirão Tricolor,  Juninho. 1×0.

Élber vai na linha de fundo e cruza, mas ninguém chega pra marcar. Ainda pela esquerda, Capixaba cruza e Nino chuta na zaga. Novo cruzamento da esquerda e cabeçada pra fora de Juninho.

Aí veio o segundo tempo e o Bahia foi pra cima, tentou fazer o terceiro e tivemos 15 minutos de boas tentativas e de um jogo franco. Aí parou, deu espaço ao Fortaleza, que cresceu e chegou ao gol. Cruzamento da esquerda e gol deles, parecido com o nosso.1×1.

A raiva durou 3 minutos e Gilberto invade a área e sofre pênalti. Ele mesmo cobra e fecha o placar. 2×1.

O Bahia vai pra cima pra fazer o 3º e Gilberto dispara e cruza pra Fessim, mas a zaga chega antes. Depois Fessim fica cara a cara com o gol e o goleirão faz uma defesa incrível. 

Aí, irmão. Mano foi pra substituições. Entra Anderson Martins (muito bem), Rodriguinho (entrou?), Elton (marcou bem), Saldanha (não fez nada) e…

CLAYSON! BICHO! É INEXPLICÁVEL UMA PORRA DESSAS!

Seu Creissom, dói. Logo na primeira participação saiu com bola e tudo. Errou saídas de contra-ataque, tomou decisões erradas, não marca… rapaz, que porra todo treinador insiste com esse sujeito, que além de uma porcaria em campo, ainda faz merda fora dele? Aceita que jogou 4 milhões no lixo porque ele vai acabar prejudicando ainda mais o clube. O mapa de calor do cara, chega dá frio. Os números, então… 

Com as mudanças o time morreu em campo. Virou ataque do Fortaleza contra nossa defesa. A sorte é que com os três zagueiros, Mano armou um paredão na zaga. E funcionou. Foi sofrido, foi na angústia, mas foi. BROCAMOS, PAI!

BORA BAÊA MINHA PORRA! 

A tática de dar a bola ao adversário funcionou. O Bahia SOUBE SOFRER, diferente de mim e da Torcida Tricolor que passou raiva. Mas o importante é o resultado! Encaixar a terceira partida seguida com triunfo, num saldo de 7 gols pró e apenas 1 contra, e importante até pra manter o moral elevado.

Uma partidaça da zaga do Bahia. Nino, Lucas, Juninho, Capixaba e Anderson Martins. Um golaço de zagueiro e um pênalti muito bem batido por Gilberto, levaram o Tricolor para a posição em que todos nós (inclusive a imprensa nacional) esperávamos estar. Na primeira página, lutando por vaga na Pré-Libertadores. Se vai conseguir, é outra coisa. Mas estamos onde esperávamos figurar este ano.

#BBMP #ForaSeuCreissom

Autor(a)

Erick Cerqueira

Resenheiro extra-oficial do Único TIME BI CAMPEÃO BRASILEIRO entre Minas Gerais e o pólo Norte. Pós graduado em Gestão Esportiva, publicitário, parcial, Torcedor do Bahia e pai de Thor! Twitter: https://twitter.com/ericksc_

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