Após deixar a cadeia (Agrupación Especializada de Assunção) amparado pela decisão do juiz Gustavo Amarilla no último dia 7 de abril, Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Assis cumprem ‘prisão’ domiciliar no hotel Palmaroga, no Paraguai, aguardando julgamento ainda sem data marcada por conta da pandemia. Para isso, eles tiveram que desembolsar uma garantia de 1,6 milhão de dólares (R$ 8,4 milhões na cotação atual) que saiu da conta do pentacampeão mundial. De acordo com informação do portal ESPN, os dois têm um andar do hotel de luxo a sua disposição.
Ronaldinho pode sair de seu quarto no hotel e desfruta da piscina e da academia do recinto. Sente-se muito bem cuidado pelos empregados do hotel, que tratam de satisfazer todas as necessidades. Ainda que tenham autorização para receber visitas, eles têm que seguir se conformando em fazer videochamadas. As fronteiras de Paraguai e Brasil estão fechadas pelo coronavírus e não se permitem visitas.
“Segue falando todo dia com seus familiares, com sua mãe e os amigos”, explica uma fonte à ESPN. “Está mais tranquilo do que na prisão, mas o que quer é que tudo isso acabe e que possa voltar para casa”, afirmou à reportagem alguém próximo ao ex-jogador.
Após 32 dias detidos por terem tentado entrar no Paraguai com passaportes falsos, Ronaldinho e Roberto Assis esperam agora que a polícia encontre a empresária Dalia López, a qual se encontra em paradeiro desconhecido e foragida da Justiça.