A situação do Cruzeiro não é boa e o ambiente parece péssimo apesar do clube contar agora com novos gestores que buscam recuperar a imagem do clube seriamente arranhada com a queda para a Série B, além de uma infinidade de débitos com jogadores e também com os funcionários do clube. Hoje por exemplo, clube soltou nota do site oficial onde detalha as tratativas com o jogador Fabrício Bruno e seu empresário e pior, o clube na nota acusa o empresário do jogador de furto de documento, inclusive registrando boletim de Ocorrência na Polícia Civil para apuração dos fatos.
Veja a nota
O Cruzeiro Esporte Clube vem esclarecer que em reunião no último sábado, por volta das 10 h, na Sede Administrativa, o agente de atletas Fábio Mello, na ocasião representando o zagueiro Fabrício Bruno, esteve com o CEO do Núcleo Dirigente Transitório, Vittorio Medioli, para tratar de assuntos referentes a uma possível transferência do jogador para o Celtic, de Glasgow.
Fábio Mello formulou um pedido de liberação de Fabrício Bruno, que tinha propostas inclusive de outros clubes da Europa. Entretanto, o jogador já tinha judicializada uma ação contra o Cruzeiro, pedindo o valor de R$ 4.000.000,00, alegando atrasos de salários. No entanto, o valor real do atraso gira em torno de R$ 500.000,00.
O Cruzeiro se dispõe a negociar os 70% dos direitos econômicos do atleta que lhe pertencem, porém por um valor que não represente grave perda financeira para a instituição.
Como seu agente Fábio Melo se manteve irredutível, encerrou-se a reunião para que a pendência continue na justiça, onde o atleta recorreu.
Minutos após o término da reunião, Vittorio Medioli flagrou Fábio Mello, através de imagens espelhadas pelas divisórias da sala, retirando alguns documentos sigilosos de sua mesa e correu para abordá-lo na porta do elevador. Medioli conseguiu recuperar uma folha de anotações por eles realizadas, porém notou a falta da folha de pagamento do clube ao fazer uma conferência posterior em sua mesa. Está sendo registrado um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil para apuração dos fatos.
As imagens das câmeras do sétimo andar e de todo o sistema de segurança do prédio estão sendo avaliadas e serão anexadas ao Boletim de Ocorrência para providências.