Geninho critica discussão entre jogadores: 'Não tem que ter vaidade'

Geninho critica discussão entre jogadores: ‘Não tem que ter vaidade’

"Eles têm que se acertar. Não pode ter discussão", disparou

Foto: Letícia Martins/Divulgação/EC Vitória

O Esporte Clube Vitória voltou a decepcionar atuando diante do seu torcedor e neste sábado empatou em 2 a 2 com o Figueirense no Estádio Manoel Barradas, perdendo ótima oportunidade de se distanciar mais da zona de rebaixamento. Em entrevista coletiva após a partida, o técnico Geninho admitiu que a atuação do time foi bem abaixo e que o resultado acabou saindo de bom tamanho diante do que o time produziu. Mas não foi apenas o rendimento da equipe que gerou descontentamento no treinador: A discussão entre Felipe Gedoz e Thiago Carleto, que discutiram para decidir quem bateria o pênalti. O comandante criticou a atitude dos atletas e afirmou que não quer vaidade no elenco, além disso, garantiu que vai escolher quem cobra o pênalti.

 

“Quatro jogadores treinam. Na mesma intensidade. Carleto, Gedoz, Jordy Caicedo e Anselmo. Os quatro têm condições. Eles têm que se acertar. Não pode ter discussão. Um pega a bola e os outros têm que aceitar. Não tem que ter vaidade. Não temos hoje, posso até determinar um batedor oficial. Os quatro treinavam normalmente. Como foi o primeiro pênalti desde que cheguei, parece que houve um pequeno incidente. A partir de agora a gente deve definir um para evitar isso”, disse.

“Acho que se a gente for analisar de uma maneira bem crua, nós que estamos acompanhando no dia a dia e nos jogos, acho que o Vitória hoje ganhou um ponto. Na minha opinião, fizemos talvez a pior partida desde que estou aqui. Muito abaixo do que estamos acostumados a jogar. Entrou até que bem, tentou pressionar, depois foi ficando nervoso. Time desmoronou emocionalmente com o empate e não jogou. Tentava fazer, mas fazia de maneira muito atabalhoada. A bola parecida que queimava. Fizemos um jogo bem abaixo. Quando tem um nível de futebol assim, perdendo o jogo consegue buscar o empate, tem até que comemorar o empate. Acabou fazendo um ponto, segurando a distância, se o Figueirense vence, iria encostar. Estaria a um ponto. Analisei assim. Um jogo muito abaixo. Tivemos alguns problemas, a lesão do Wesley, nosso melhor jogador, o Chiquinho também sentiu. Atrapalhou um pouco. Achei que o time jogou menos do que poderia jogar”, afirmou.

O treinador também comentou sobre o meia Felipe Gedoz, que novamente foi vaiado pelo torcedor. “Não vejo em momento nenhuma desmotivação. Cosia natural passar por um momento que não é o melhor. Começaram quando ele perdeu o gol. Bola para ele pôr o pé e colocar para dentro do gol. Logo em seguida o outro time faz o gol, lógico que a torcida vai começar a cobrar. Entendo como natural jogador passar por um momento um pouco abaixo do que pode render. Tem treinado bem, está tentando retomar. A gente tem que dar um pouco de tempo ao tempo. Claro que não temos muito tempo. Não está rendendo, mas não desaprendeu a jogar.”, finalizou.

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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