Não faltou disposição, não faltou luta, não faltou determinação ou empenho. O Esquadrão de Aço teve as melhores oportunidades do jogo, colocou três bolas na trave, mas foi o Atlhetico que conseguiu conquistar os três pontos na Arena Fonte Nova, restando a torcida tricolor aplaudir a dedicação da equipe quando o árbitro Raphael Claus deu a partida como encerrada.
Um fato interessante nessa caminhada do Bahia no Campeonato Brasileiro diz respeito à evolução do futebol do tricolor em determinado período. Essa evolução se deu essencialmente quando o técnico Roger Machado resolveu implantar a formação com a presença de três volantes, medida que deu consistência ao setor de marcação da equipe. Apesar dos três volantes, o Bahia não perdeu o poder de atacar seus adversários, seja dentro ou fora de casa.
Como o ditado já diz: Time que tá ganhando não se mexe. Pois bem, a mudança na formação com a entrada do meia Guerra fez com que o Bahia perdesse parte desse poder de marcação e ao mesmo tempo não ganhasse nada relevante no que diz respeito a criação de jogadas de gol. Notoriamente a fase de Guerra não é das melhores. E você, torcedor tricolor, prefere o sistema de três volantes ou acha proveitosa à mudança de formação com a presença do meia Guerra?
Na próxima quarta-feira, diante do São Paulo, adversário direto na briga por vaga na Libertadores, o técnico Roger Machado não poderá contar com Guerra, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Ronaldo, Luca, João Pedro, aparecem como principais candidatos à vaga.
Ocupando a sétima colocação na tabela de classificação, o Bahia só depende dele para conquistar a tão sonhada vaga na Libertadores.
Marcelo Eloy, torcedor do Bahia e colaborador do Futebol Bahiano.