Após a nota divulgada pelo consórcio que administra a Arena Fonte Nova detalhando toda situação da negociação com o Esporte Clube Vitória (leia aqui), o presidente Paulo Carneiro publicou uma mensagem nas redes sociais junto com o ofício enviado para o consórcio solicitando mandar seus jogos no estádio e, inclusive, ameaça entrar na justiça caso a praça esportiva não aceite a proposta do clube. Um dos empecilhos seria o aditivo no contrato com o arquirrival Bahia, firmado nove meses depois da assinatura do vínculo, que passou a exigir uma quantidade mínima de 12 mil sócios adimplentes.
“Peçam a um advogado para interpretar, mas vejam detalhes do grande golpe perpetrado pelo consórcio formado pelas construtoras mais corruptas do país e em recuperação judicial. Continuamos confiando na rápida intervenção do governo que amarga grande prejuízo financiando a operação. Querem entregar um equipamento histórico construído pelo povo baiano e inaugurado por Octávio Mangabeira a um clube de futebol [Esporte Clube Bahia]. Um golpe montado em 2013 e que em 2019 chega ao seu final com a criação de um aditivo espúrio”, disse por meio das redes sociais.