Os avanços do Bahia nos últimos anos são claros, especialmente após a intervenção “providencial” ocorrida em 2014 quando houve uma limpa geral do clube com afastamento de grupos e pessoas nocivas ao clube. Após esse período, o clube cresceu enormemente fora de campo e dentro dele iniciou um processo de crescimento ainda lento, porém continuado. No entanto, a visibilidade e prestígio do clube é visto e reconhecido até mesmo por adversários naturais. Foi o caso do presidente do Ceará, Robinson de Castro, deu uma entrevista ao canal Band Sports abordando o assunto.
De acordo, o presidente do Ceará, clube chegou a uma maturidade administrativa nos últimos anos que pode o colocar, como a equipe mais estruturada da região nordeste somente atrás do Bahia segundo avaliou Robinson:
– Colocamos as contas em dia, estamos investindo em estrutura. Hoje só estamos atrás do Bahia, que também faz um belo trabalho. Clubes como Sport e Vitória têm tradição, mas perderam muito em não estar na Série A nesse ano. Tiveram 30 anos na nossa frente, e agora vão precisar remar.
Já na parte voltada ao arquirrival Fortaleza, questionado sobre o recente crescimento do clube após a chegada de Rogério Ceni e a conquista de títulos importantes como a Série B do Brasileiro além do estadual e do Nordestão em 2019, o presidente do Ceará não perdeu a chance de “alfinetar”:
– Ele chegou e nós ainda ganhamos um estadual dele. Houve um momento em que as coisas até se confundiam, não sabíamos quem era maior, se o Fortaleza ou o Rogério Ceni. Nós tínhamos o Lisca, que também tem essa coisa midiática, é carismático.