O presidente Paulo Carneiro apresentou nesta quarta-feira (08) o novo preparador de goleiros do Vitória. Quer dizer, na verdade, se trata de um velho conhecido do clube. Trata-se de Luciano Oliveira Júnior, 46 anos, nascido em Salvador (BA) e que teve passagem de sucesso pelo Leão de 1997 até 2013, pela categoria juvenil até o elenco profissional. O profissional, que deixou o clube seis anos atrás para trabalhar no Athletico-PR, é filho de Luciano, ex-craque rubro-negro na década de 70. Sua missão será treinar os goleiros do time profissional e comandar o projeto para formação de novos atletas para a posição.
“Eu tenho um prazer enorme de estar aqui ao lado do nosso novo treinador de goleiros. Mas ele não vai ser só um treinador de goleiros. Ele terá a tarefa de implantar no Vitória um programa de formação de goleiros para que o clube volte a ser a grande escola formadora que sempre foi. A região é pródiga e nós precisamos desenvolver práticas profissionais e técnicas para que os nossos goleiros cheguem na última parte de formação em condições de jogar no time. No primeiro momento, ele vai cuidar da nossa maior preocupação, que é o futebol profissional. Mas como tem um auxiliar que é Ferreira (Itamar), vai poder de vez em quando conversar e implantar o programa para desenvolver goleiros desde as categorias menores”, enfatizou Paulo Carneiro.
No período em que ficou fora do Vitória, Luciano se destacou profissionalmente ao treinar o goleiro Weverton, que se tornou campeão olímpico nos Jogos disputados no Brasil e, mais recentemente, Santos, campeão sul-americano pela equipe do Atlético.
“As palavras elogiosas do presidente me enchem de responsabilidade. É o que gosto, da responsabilidade, do desafio que está sendo lançado. São atletas de qualidade (os atuais goleiros) e com relação as críticas, elas não deixam de existir. Futebol sem criticas é impossível. O torcedor vai cobrar e a gente vai ter que dar o retorno que ele deseja. O goleiro para atingir o máximo, atingir uma idolatria, não deve falhar. Mas as falhas, infelizmente, fazem parte de um processo. O que não pode acontecer é que sejam sucessivas. Nenhum ídolo é forjado com falhas sucessivas. As falhas sucessivas fazem com que ele fique no meio do caminho. Chego aqui com o pensamento de fazer com que os goleiros do Vitória falhem cada vez menos”, afirma Luciano.