O Campeonato Baiano se revela na sua maior alegria neste domingo quando Bahia e Bahia de Feira se enfrentam na Arena Fonte Nova, MAS a alegria não é pelo fato em si, não pela decisão, ou pela realização da grande final que deveria mover e mobilizar os torcedores baianos, a satisfação reside exclusivamente pelo fim do Campeonato Baiano. A partir de segunda-feira, torneio já não será lembrado, especialmente se o vencedor for o Esporte Clube Bahia que imediatamente voltará às atenções para a estreia no Campeonato Brasileiro da Série contra o Corinthians. Pelo STATUS de conquista obrigatória pelo Bahia, torneio perde o brilho notadamente pela ausência de competitividade com a desclassificação antecipada do Esporte Clube Vitória
Agora sendo o Bahia de Feira o vencedor é possível que o time do Interior promova dias de comemorações da cidade de Feira como fez quando venceu o Esporte Clube Vitória em 2011
Tudo bem, o torneio já escreveu importante paginas da história do futebol Brasileiro. Revelou grandes jogadores, além disso, foi palco de partidas memoráveis, mas se perdeu no tempo cada vez menor e assim, o Campeonato acabou sendo engolido com a chegada de torneio de maior amplitude, apelo, retorno, alcance financeiro e visibilidade, portanto, hoje pelo futebol CARO, defender a sobrevivência dos estaduais é ofender os princípios mais simples do profissionalismo.
De qualquer sorte, é que temos, se não há motivos para grandes festejos, por outro lado, não tem sentido menosprezá-lo ainda sendo um altamente deficitário e que precisa de novo formato e um novo encaixe no calendário do futebol nacional, principal para mantém os clubes do interior em atividade.
O Bahia é o atual campeão baiano, tendo vencido o Vitória nas finais do ano passado e irá em busca de seu 48º título. Em sua única conquista estadual, o Bahia de Feira foi campeão em 2011 superando o Vitória e hoje busca desbancar os dois clubes de maior tradicional do estado atuando em Salvador.
Pelo mando de campo, pela força da torcida do Bahia, é inegável que o tricolor de aço aparece com maiores chances de conquista. Digamos um ligeiro favoritismo que é natural pelo histórico e vicio incorrigível que o Bahia tem em vencer campeonatos estaduais. Por outro lado, sabemos da imprevisibilidade do futebol, mas também sabemos que quando os oponentes não têm a mesma equivalência forças as surpresas, não se apresentam com frequência.
Como no primeiro jogo, disputado no Joia da Princesa, no último domingo (14), terminou empatado em 1×1, quem vencer em Salvador fica com a taça estadual. Em caso de novo empate, o título será decidido nos pênaltis, talvez neste cenário, resida as maiores esperanças do Bahia de Feira.