Praticamente eliminado da Copa Sul-Americana após tomar 2 x 0 do Atlético Paranaense no jogo de ida das semifinais e ainda com chances de rebaixamento no Campeonato Brasileiro (13° com 42 pontos), sem vencer e sem balançar as redes há cinco jogos, o Fluminense teve sua sede das Laranjeiras pichada com frases de protesto na noite da última segunda-feira (19), após empate sem gols com o Ceará no Maracanã.
O Fluminense deve dois meses de salários a jogadores e funcionários. Além disso, os atletas que ganham direito de imagem estão há cinco meses sem receber. O presidente Pedro Abad e o grupo político que comanda o clube há oito anos, a Flusócio, foram os principais alvos dos pichadores, com frases dizendo “paguem os salários”, “renuncia caloteiro” e “conselho covarde”. Os pichadores também lembraram da decisão contra o Atlético-PR pela Sul-Americana: “Dia 28 é vida ou morte”.
O Fluminense não vence e não marca gol há cinco jogos (contando o duelo pela Sul-Americana). Foram 3 derrotas e 2 empates. Se contarmos apenas jogos pelo Brasileirão, são 6 jogos sem vencer e também sem balançar as redes. A última vez que comemorou um gol foi no dia 31 de outubro contra o Nacional pelas quartas de final da Sul-Americana. Pela Série A, o Flu marcou pela última vez no dia 21 de outubro no triunfo por 1 x 0 sobre o Atlético-MG.
Com salários atrasados, adversário do Bahia não marca gol há cinco jogos