É verdade que a Copa do Brasil este ano tem uma premiação milionária por cada fase superada e seguramente vai salvar as finanças de muitos clubes que sofrerem pela estrutura de pouco alcance, exemplos rápidos, são os casos do Fluminense de Feira (este já está fora) Ferroviário, CRB, Cianorte, Bragantino, Cuiabá, Náutico e Vila Nova-GO que ainda estão dentro da competição e faturando alto, saneando dividas, equacionado débitos trabalhista e em alguns casos, até tocando obras civis nos seus equipamentos.
Se eles clubes dependessem apenas dos Campeonatos Estaduais, quase todos sem apelo ou atrativo a realidade seria completamente diferente.
MAS curiosamente, os mesmos Campeonatos Estaduais moribundos é que propiciam a esses clubes, uma vaga da Copa do Brasil, em uma estratégia sorrateiramente montada para proteger os torneios promovidos pelas Federações Estaduais de uma debandada geral.
Um exemplo emblemático vem de Fortaleza. O Ceará em apenas dois jogos pela Copa do Brasil, já faturou o equivalente a CINCO anos de Campeonatos Estaduais, algo que repito, é o sinal amarelo e preto da CONTRAMÃO para quem caminha pela via do profissionalismo. Ou seja, em 2 jogos, o Ceará recebeu muito mais que em 76 jogos do Estadual daquele estado, estes números senão igual, deve ser próximo e parecido com o Estado da Bahia com o Esporte Clube Vitória em estágio idêntico ao Ceará na Copa do Brasil
Agora em números exatos e destrinchados. O Ceará superou duas fases da Copa do Brasil Brusque-SC e Londrina. Nestes jogos, o vovo arrecadou R$ 3.230.000,00 em cotas. Agora se somar o que o mesmo clube recebeu disputando o cearense nos anos, 2018, 2017, 2016, 2015 e 2014 juntos ainda vai faltar dinheiro. Se vencer o Atlético-PR na terceira fase o Ceará vai embolsar mais 1.8 milhão o que em números arredondados deve equivaler mais dois anos de Campeonato Estaduais.