Como já era esperado, acabou em pizza o julgamento pela confusão no clássico BA-VI. Decisões que são bastantes contestadas, a principal delas a não punição ao Esporte Clube Vitória por ter visivelmente forçado o fim da partida, segundo os julgadores, por falta de provas da procuradoria. Decisão que já era esperada, porém, não deixa de ser lamentável. O BA-VI foi vergonhoso dentro de campo e também nos tribunais.
A punições impostas aos jogadores foram justas, ainda assim, se pode questionar a absolvição do goleiro Fernando Miguel e a punição ao meia Vinícius, de 2 jogos de suspensão, pela “dancinha” que se considerou provocativa. Quanto aos demais, nada à contestar, ainda que saibamos que o efeito suspensivo está aí para jogar tudo que foi decisivo hoje na lata do lixo.
O vice-presidente do Bahia, Victor Ferraz lamentou a absolvição do Vitória, negou que o Bahia vá abandonar o Campeonato Baiano e questionou a credibilidade da competição.
“Quando você abandona uma partida no seu decurso, é necessário que se tenha uma punição à altura, e não foi o que aconteceu aqui hoje. O Bahia honra a sua tradição. O Bahia não abandona certames durante o seu decurso. O que se questiona aqui, o que se coloca para que as pessoas pensem, é em relação à credibilidade da competição”, disse”
RECAPITULANDO:
O goleiro Fernando Miguel e o zagueiro Lucas Fonseca foram absolvidos. Assim como o técnico Vagner Mancini, o supervisor Mário Silva, o zagueiro Bruno Bispo, o atacante André Lima, quarteto que foi acusado de forçar o encerramento da partida.
Pelo lado do Bahia, o zagueiro Rodrigo Becão e o volante Edson foram punidos com 8 jogos de suspensão. Enquanto o meia Vinícius, pela dancinha, pegou 2 jogos.
Pelo lado do Vitória, o zagueiro Kanu foi punido com 10 jogos, pela agressão e absolvido pela acusação de ameaça, enquanto Yago, Denilson e Rhayner pegaram 8 jogos.
Julgamento do BA-VI: Venceu a imoralidade e a falta de respeito.