O Esporte Clube Bahia só estreia na temporada na próxima semana e, até lá, o técnico Guto Ferreira vai montando o quebra cabeça na busca pela equipe ideal. Em mais um treino nesta sexta-feira, “Gordiola” comandou uma atividade tática e esboçou o que pode ou deve ser a escalação do Esquadrão para a estreia no ano. O primeiro teste oficial será no dia 18 de janeiro, na Fonte Nova, contra o Botafogo-PB, pela Copa do Nordeste.
Nas três atividades táticas ao longo da semana, o treinador repetiu a mesma formação e utilizou o mesmo esquema: 4-2-3-1. O Bahia treinou com: Douglas, João Pedro, Tiago, Lucas Fonseca e Léo Pelé; Edson e Nilton; Zé Rafael, Régis e Élber; Edigar Junio. Durante o coletivo, o chileno Mena foi testado na lateral-esquerda.
Elton e Nino Paraíba começaram como reservas, porém, tiveram mais minutos na equipe principal do que os demais suplentes. Vinícius também jogou com frequência na vaga de Régis. O jovem Marco Antonio também foi testado.
As mudanças foram as seguintes: Douglas; João Pedro (Nino Paraíba), Lucas Fonseca, Tiago e Léo (Mena); Edson e Nilton (Elton); Régis (Vinícius), Zé Rafael e Élber (Marco Antônio); Edigar Junio.
Durante a atividade, foi possível observar algumas ideias de Gordiola. Atacando o Bahia joga no 4-2-3-1. Defendendo, muda para um 4-4-2. Outro ponto importante. Os laterais tiveram liberdade para avançar e apoiar o setor de ataque com frequência. Edigar ficou fixo como centroavante e Régis no meio, centralizado, e jogando próximo do camisa 11. Zé Rafael no lado direito, com Elber na esquerda.
Edson e Nilton têm a função não só de ajudar na marcação, mas de participar ativamente da construção das jogadas. O primeiro, inclusive, chegou a ser orientado pelo treinador a recuar, quase como um terceiro zagueiro, e ajudar na saída de bola. Mais à frente, a dupla de volantes aparecia de triangulações com laterais e os extremos. Com bom chute, Nilton também contribuiu com finalizações de fora da área.
Guto trabalhou as duas situações. Mas foi nítido que o time titular ainda tem dificuldade quando precisa propor o jogo e encontra o adversário fechado em seu campo. Os passes não saíram e foram poucas as jogadas criadas. Por outro lado, no momento do contra-ataque, com transições rápidas, os jogadores mostram maior desenvoltura.