O nome do meia Zé Rafael é um dos mais citados na mídia esportiva fora do estado nos últimos tempos, quando o assunto é reforço, contratação, investimento. O homem já esteve na lista do Palmeiras, Corinthians, Santos e por último, o Cruzeiro, aliás, o time mineiro amparado por banqueiros tem metido as mãos nos cofres para investir do time para a temporada 2017. No entanto, mesmo citado aqui, ali e acolá, Zé Rafael nunca saiu do lugar, acredito até, que nem perto disso se aproximou.
MAS o assunto continua efervescente na imprensa paulista e mineira que acreditam que a transação pode acontecer pelo esforço que tem feito o Cruzeiro para sacramentar a transferência.
Resumindo às últimas informações, boa parte esquentada. O Bahia aceita liberar o jogador. Estamos no Brasil, onde a moeda corrente é o REAL, porém as cifras são tratadas em EUROS. Pois bem, o tricolor quer R$ 15 milhões de REAIS. Desta forma é dinheiro na mão e Zé Rafael no Mineirão.
Acontece que o Cruzeiro, acha caro. Acena entre R$ 9,4 e 11,3 milhões, isto sem contrapeso. O Bahia não se sensibiliza com a oferta. Ai entra uma novidade. Segundo o site UOL, existe uma TAL ALA do Bahia que admite e trabalha para que o clube aceite um valor menor e defende a venda do jogador, digamos, com descontos, ou melhor dizendo, com um abatimento, com a argumentação que o jogador atingiu o ápice e que uma boa quantia em dinheiro não deve ser recusada. Resta saber que tal ala é essa e se esse ápice, significa que o jogador já deu o que tinha de dá no Bahia.
A Traffic, empresa que administra a mercadoria, digo, a carreira do jogador, naturalmente está trabalhando para amolecer o coração tricolor para um valor mais baixo, afinal, atuando no Cruzeiro, terá maior visibilidade, torneios de maior apelo e como conseqüência, maior possibilidade de valorização do “produto”, que por sua vez, significa lucros maiores e abertura da janela de transferência para um novo degrau, agora, futebol do “estrangeiro” como se dizia antigamente e por isto dizem que o Bahia está pedindo MUITO.
Na tora não compensa. A multa a ser paga seria além do dobro da pedida inicial do Bahia, não se cogita. Por fim, a Traffic considera possível tirá-lo do Bahia por um valor bem inferior e para isto junto com os representantes do Cruzeiro vão intensificar as conversas com o Bahia nos próximos dias para mandar enrolar, botar na sacola e levar o jogador sem manual, porém com nota fiscal.
Por outro lado, o atual presidente do Bahia tem se mostrado um bom vencedor. Andou vendendo cuba de gelo a pingüim nascido e criado no Alasca, isto em pleno rigor no inverno quando fez dois negócios da China com as transferências de Jean e Juninho, notadamente com a transferência de Jean, quando foi capaz de aumentar a proposta alinhavada com a gestão anterior com o São Paulo. Portanto, não acredito que irá se curvar aos apelos dos compradores.